Polícia Militar se compromete a agir de maneira mais branda na Arena

Danilo Vieira Andrade

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A policia militar de São Paulo se comprometeu a “ajustar os procedimentos” de sua conduta nas próximas partidas do Corinthians. A decisão foi anunciada após um encontro realizado na tarde desta terça-feira, entre o presidente Roberto de Andrade e o Tenente Coronel Luiz Gonzaga de Oliveira Junior, responsável pelo policiamento dos jogos na capital.

Esse encontro aconteceu após o pedido do clube para se reunir com os comandantes da PM. A diretoria corintiana cobrava explicações da entidade sobre o confronto violento entre torcedores e policiais, ocorrido na partida do Timão contra o Linense. Na ocasião, os policiais utilizaram bombas de gás para dispersar os alvinegros que saiam da Arena. Foi o segundo jogo consecutivo em que houve briga entre os dois grupos.

“O que aconteceu foi que policiais foram agredidos primeiro e houve reação da PM. Por isso houve a confusão”, disse Gonzaga à reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. Ele ainda reforçou que a Gaviões da Fiel continua suspensa de entrar nos estádios com utensílios que tenham o nome ou o logotipo da organizada. Isso por que a torcida foi punida por conta do uso de sinalizadores na final da Copa São Paulo, em janeiro, contra o Flamengo. O prazo estipulado foi de 60 dias, e vai acabar dia 31 deste mês.

Ultimamente a torcida tem levado faixas ao estádio para protestar contra algumas instituições, como FPF, CBF, a TV GLOBO e até contra o deputado Fernando Capez – PSDB – (acusado de fraudar licitações de merendas escolares). Este fato coincide com o as ultimas repressões que a policia militar vem assumindo perante a torcida do Corinthians. Porém, Gonzaga negou que os últimos incidentes tenham relação com os protestos: “Não existe problemas com a faixas”, afirmou.