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Torcedor do Palmeiras, Mauro Beting faz texto de arrepiar sobre Timão em 2016

Danilo Vieira Andrade

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O jornalista Mauro Beting é um dos mais respeitados do meio esportivo na TV brasileira. Palmeirense declarado, ele não deixa o “clubismo” atrapalhar o seu trabalho e constantemente produz textos brilhantes de outros clubes.

Nesta quinta-feira não foi diferente. Mauro escreveu um texto sobre o Timão em 2016 e da vitória na Libertadores e arrepiou a Fiel.

CONFIRA ABAIXO NA ÍNTEGRA:

Corinthians 1 X 0 Santa Fé – o anti sofredor

Não foi no fim. Aliás, foi um sufoco o final em Itaquera. O bom time colombiano apertou. Poderia até empatar. Mas se a zaga alvinegra falhasse, São Jorge superaria mais uma vez em 2016 a Santa Fé e os credos pagãos anticorintianos.

Estava escrito nos mármores da Arena e nos modos do Timão de Tite: o gol vai sair com naturalidade. Uma hora essa bola que está dando em André Love vai entrar na meta de Zapata. Esses cruzamentos todos que o colosso Mina intercepta uma hora um deles vai sobrar para o baixinho Guilherme cabecear a bola que ele ainda não encontra jogando na de Renato Augusto.

Segue tudo muito corintiano. E, ao mesmo tempo, pouco corintiano. Arena não é mais “maloca”. “Sofredor” não parece ser mais o bando de louco. É muito título. É muita festa. E sofrendo pouco. No máximo se irritando com o ainda visível desentrosamento da equipe sem seis titulares negociados – e mais Elias lesionado.

Mas o trabalho foi tão bom em 2015. O time encaixou tão bem. E tudo continua este ano tão feliz que Yago entrou como se fosse o Felipe do ano passado. Bruno Henrique retomou a cabeça da área. Giovanni Augusto vai acertar mais o pé. Lucca, também. André e Guilherme ainda não sei. Mas todos sabem o que fazer no 4-1-4-1 de Tite. Falta só fazer. Ou o treinador achar os melhores executores. Sem a bola, a foto mostra a compactação que poucos sul-americanos têm. Mérito de Tite que sabe armar mais que um time. Treina todo um elenco. E também quem chega.

O treinador tem esse crédito. Se Rodriguinho virou um homem mais recuado que ele não era. E ainda o mesmo cara para avançar e meter na cabeça de Guilherme o gol da vitória merecida, depois de bela enfiada de Fagner, só posso imaginar coisas boas para o Corinthians. Ou no mínimo melhor que para os rivais.

Sofredor, agora, é quem não é Corinthians. O único dos grandes que teria desculpas para não jogar bem. E não vencer. Mas segue ganhando. E com alguns bons momentos de futebol.