POR: Tony Fernandes
Quando o Corinthians anunciou em fevereiro desse ano, a contratação do centroavante André para assumir a posição que era de Vagner Love, confesso que não achei uma boa escolha. Tenho lá minhas dúvidas se o referido atleta, de 25 anos, embora experiente no futebol brasileiro, é o atacante ideal para o comando de ataque do Timão.
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Podemos dizer que a melhor fase do jogador já vai longe, foi no Santos, em 2010, quando fez boa temporada e conquistou o Campeonato Paulista e da Copa do Brasil. Conquistou também a vice-artilharia da equipe santista nas duas competições com 13 e 8 gols, respectivamente. Depois desse período vitorioso no Peixe, André passou por vários times no Brasil e no exterior, mas sem o mesmo brilho dos tempos de Vila Belmiro. Voltou a jogar razoavelmente bem, apenas no ano passado, quando defendeu as cores do Sport.
Outra constatação pouco animadora é que, possivelmente, o fato do jogador ser agenciado pelo empresário e conselheiro do Corinthians, Fernando Garcia (o mesmo de Walter, Uendel, Arana, Marlone, Matheus Pereira, Malcom, e Lucca), bem relacionado com o superintendente de futebol, Andrés Sanches, contribuiu para que André viesse jogar no time do Parque São Jorge. Sem tal conexão, acho improvável que o Alvinegro o contratasse.
Contudo, no mundo do futebol é preciso esperar pela confirmação das projeções. De repente, eu posso estar equivocado em relação ao jogador, só que o Campeonato Paulista já chegou ao final de sua primeira fase, e a Libertadores já se encaminha para as oitavas de final e nada de André mostrar um futebol de alto nível. Ele tem se esforçado e mostrado empenho, é verdade, mas feito poucos gols. Em quatorze jogos foram apenas duas bolas na rede.
Grandes craques já trajaram a camisa 9 do Sport Club Corinthians Paulista, por isso, para vesti-la com titularidade o jogador precisa ser acima da média. Medianos não resistem ao seu peso. Oxalá eu esteja errado e o André vire um goleador e se transforme num grande ídolo da Fiel, mas até aqui tem ficado a impressão de que o atacante não vai emplacar.










