Após vencer o Novorizontino por 3 a 0, no domingo, pelo Paulistão, o Corinthians não só consolidou a primeira colocação geral como também conquistou o Troféu Fair Play, fechando a primeira fase com chave de ouro. Graças ao único cartão amarelo levado na partida, o alvinegro se manteve a frente do Audax-SP e levou a premiação, que é oferecida pela parceria entre o Panathlon Club São Paulo e a Federação Paulista de Futebol (FPF) desde 1995.
A classificação desse ranking funciona da seguinte maneira: A cada cartão amarelo recebido o time adquire um ponto. No caso do cartão vermelho, são três pontos. O time que acumular menos pontos é o grande vencedor do Troféu. O Timão terminou a primeira fase com apenas 23 pontos, tendo levado apenas uma expulsão. Em segundo lugar nesse quesito ficou o Audax-SP com 27 pontos. Em seguida aparecem Santos e São Bento, empatados com 30 ponto. A última equipe, em teoria a mais violenta, é o Red Bull, que acumulou 59 pontos, justamente o adversário do Corinthians nas quartas de final.
Se por um lado essa premiação surge como uma marca simbólica, por outro ela consagra uma característica muito valorizada do estilo de jogo do técnico Tite: O jogo limpo. Sempre que pode, o técnico busca enfatizar a qualidade de concentração e a lealdade da equipe. Não satisfeito com esse comprometimento do elenco, vira e mexe Tite é visto tentando acalmar os torcedores para que eles não reclamem tanto com a arbitragem. A obsessão chegou ao ponto de os jogadores treinarem sem caneleira, forçando-os a evitar entradas mais perigosas.
Essa foi a quarta vez que o Corinthians conquista o Troféu Fair Play. Antes disso já havia ganhado em 2010 (com Mano Menezes), em 2011 e em 2013 (sob o comando do próprio Tite). Nos últimos dois anos que levou foi o Audax-SP.