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O Corinthians não deve se complicar com o caso do zagueiro Yago, que foi pego no exame antidoping na partida do dia 6 de março, diante o Santos. O medicamento usado para tratar a lesão no joelho do jogador, não é permitido pela WADA (Agência Mundial de Dopagem), porém, existe uma brecha nessa regra e o Timão se apega nela.
Segundo o consultor médico do clube, Joaquim Grava, o método de aplicação dela é permitido e foi devidamente colocado em súmula no dia da partida. Em 2014, o atacante Serginho, da Portuguesa, foi suspenso preventivamente por 30 dias após o diagnóstico. Mesmo assim, após recorrer várias vezes, o atleta foi absolvido no Pleno do STJD.
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| Foto: Agência Corinthians |
A defesa do Corinthians deve usar o mesmo argumento dos advogados de Serginho na época. A medicação foi aplicada via intra-articular (infiltração), o que é permitido. São proibidos quando administrados por via oral, intramuscular, intravenosa ou retal.
– Esse medicamento é utilizado normalmente, depende da via em que se utiliza, mas existem várias jurisprudências de jogadores, e infelizmente temos que aguardar a contraprova, que pode ser negativa. Estamos aguardando para o dia 2 a abertura da contraprova – explicou o médico.
Yago deve atuar normalmente nesta quarta-feira, nas oitavas de final da Libertadores, diante o Nacional-URU. A contraprova do exame deve sair no dia 2 de maio.
