POR: Hélio Nozaki
Perdemos.
Perdemos pois não jogamos o primeiro jogo.
Perdemos pois acreditávamos na vitória em casa.
O time uruguaio veio com a proposta de forte marcação, catimba e de jogar pela famosa “uma bola”.
Conseguiu duas.
Dois rebotes de Cássio. Falhas? Talvez não, mas está virando rotina gols de rebote no nosso goleiro.
Nossa zaga, desatenta, não conseguiu impedir os gols adversários e, no ataque, não conseguiu os gols de cabeça salvadores de Felipe, embora tenha tido chances.
Foi uma noite em que pouca coisa funcionou para o Corinthians.
O meio de campo criou pouco, mais uma vez quase não conseguiu triangulações e jogadas de ultrapassagem.
Nas poucas vezes que conseguimos, erramos.
Erros aliás, foram a tônica da noite.
A torcida errou em acender sinalizadores.
O árbitro errou em não coibir o antijogo.
André errou. ERROU.
A história se repete com enredo semelhante àquela noite em que Pato se tornou ex-jogador do Corinthians ao recuar o chute à Dida, no pênalti decisivo da Copa do Brasil contra o Grêmio.
Ao que tudo indica, André vai pagar o pato. A Fiel não perdoa.
Sim, foi mesmo uma noite em que pouca coisa funcionou para o Corinthians.
Mas das cinzas, um ponto de esperança: Marquinhos Gabriel.
Não que seja a salvação do mundo, mas buscou o jogo, sofreu um dos pênaltis e converteu outro.
Bola pra frente, foco no Brasileirão.