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COLUNA DO HÉLIO: Previsibilidade

Danilo Vieira Andrade

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Empate na estreia dentro de casa definitivamente não é um bom resultado.

Mesmo quando o adversário é o Grêmio.

Ano passado, uma das cinco derrotas no campeonato foi em Porto Alegre.

O jogo de volta, empate duríssimo de 1 x 1 na Aarena.

Os dois times têm maneiras parecidas de jogar, muita compactação defensiva. É difícil marcar gols.

O Corinthians surpreendeu e entrou em campo com Rodriguinho, Marquinhos Gabriel e Romero. No banco ficaram Giovanni Augusto e Lucca.

No primeiro tempo, com os avanços dos laterais, o Corinthians chegou a criar algumas situações, mesmo com Rodriguinho num dia ruim. André também não deu opções. Romero idem.

No segundo, com as alterações, pouco mudou. Com a defesa adversária muito fechada, abusou de bolas aéreas. Algo incomum e inoperante no modelo de jogo do Corinthians.

O Grêmio entrou com Bobô no trio ofensivo formado com Luan e Bolaños. Douglas ficou de fora.

Ganhou velocidade pelas pontas e criou chances principalmente nas costas dos laterais.

E mais uma vez, com um sistema defensivo muito forte e eficiente.

Acho que Roger foi um pouco mais feliz nas escolhas e o empate, justo.

Tirando o fato do placar não ter saído do zero, não achei um jogo ruim. Longe de ser emocionante, mas os dois times conseguiram impor seus jogos até certo ponto de forma aberta e sem deslealdade.

Ao Corinthians, ainda falta encaixe, falta rodagem e falta eficiência. Está previsível.

Vale mudar o esquema? Vale mudar os jogadores?

Acho que vale sim criar alternativas, mas achar que tudo está no caminho errado é exagero de torcedor.

Não dá para saber qual será a evolução durante o campeonato mas tudo indica que o caminho será difícil.

Ano passado também foi difícil. No começo deste ano também.

O lado ruim de tanto ganhar é não saber mais perder.