Em comunicado oficial anunciado nessa terça-feira (17), o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) aprovou o registro do PNC, Partido Nacional Corinthiano. Para que isso acontecesse, era necessário que o grupo obtivesse mais do que o 0,1% dos votos válidos da Câmara dos Deputados na última eleição, correspondente à 21.262 votos. No entanto, o número atingido foi muito além: 24.710 eleitores no Estado comprovaram apoiar a formação do partido.
A aprovação do registro feita pelo TRE-SP demandava obrigatoriamente listas ou formulários organizados pela legenda. A papelada deveria conter a assinatura e dados de cada eleitor juntamente com a autenticação das zonas eleitorais. A oficialização do registro estadual é muito importante para o partido, na medida em que este é um dos passos que precisam ser cumpridos antes da obtenção do registro nacional.
No site do partido, o presidente nacional Juan Antonio Moreno Grangeiro afirma que o PNC não possui nenhum alinhamento político.
“O PNC não se encaixa em uma definição prévia de partido de centro, de direita ou de esquerda, pois não segue os “ismos” de ideologias que não deram certo ao longo da nossa República, como o socialismo, o neoliberalismo, o comunismo, o evangelismo, etc”.
Além disso, Moreno explica que as bandeiras do partido seguem os ideias levantados pelo movimento político denominado Democracia Corinthiana, implantada pelos ídolos dos anos 70.
“Nossas bandeiras políticas são a saúde, a educação, o esporte e o meio-ambiente, com apoio às organizações sociais na discussão democrática, sem exclusão de ninguém. Mas isso só é possível se não houver restrições de classes sociais, idade, ou quaisquer outras condições que desestimulem a participação na política, enfim queremos mudar a política para que ela seja feita realmente do povo, pelo povo e para o povo”, completou.