A biografia do técnico Tite, lançada nesta segunda-feira e assinada pela jornalista da Folha de S. Paulo Camila Mattoso, traz além de detalhes da vida pessoal do treinador e de toda a sua carreira, detalhes dos vestiários do Timão. Desde broncas em jogadores ao desentendimento com dirigentes.
A bronca foi em Alexandre Pato – após a eliminação da Copa do Brasil nos pênaltis para o Grêmio – na época, o treinador falou para todo mundo ouvir no vestiário no jogador, devido à displicência com que ele tinha batido e perdido o pênalti.
“Danilo, errar é do jogo. Edenílson, é do jogo, é da vida, faz parte. Olha para mim, Pato: tu não é da vida. O jeito que tu perdeu, não é. Tu tem que aprender a trabalhar em equipe, tu tem que deixar de ser egoísta. Tu tem que amadurecer e virar homem”, disse Tite, ao atacante.
Além de Pato, o livro também revela bronca em outros dois atacantes. Trata-se Jorge Henrique e Emerson Sheik, ídolos da torcida no inicio da década.
O atacante Jorge Henrique, que era querido pela Fiel, foi duramente repreendido ao chegar alcoolizado em um treino a poucos dias da viagem para o Mundial de Clubes. Além de levar uma dura dos outros jogadores. O atacante acabou dispensado pelo clube no ano seguinte.
Emerson Sheik, protagonista no título da Libertadores em 2012, também foi enquadrado pelo técnico. A frequência com que chegava atrasado aos treinos somados à polemica foto espalhada pelas redes sociais, em que o atacante aparecia dando um selinho em um amigo, levaram Tite a chamar a atenção do atleta.
O técnico também revelou que quase chegou a trocar agressões com Adriano Imperador em 2011. O comandante falou também que desconfia até hoje que Mário Gobbi fechou com Mano Menezes ainda com a equipe sob seu comando.