O volante Jean, 21 anos, foi apresentado nesta sexta-feira no CT Joaquim Grava e já treinou com os novos companheiros de Corinthians. Se movimentando bem à vontade entre os reservas, ele concedeu entrevista coletiva após o treino.
Entre outras coisas, o volante foi questionado sobre a experiência que teve no futebol argentino e principalmente em seu estilo de jogo.
“Primeiramente bom dia, é um prazer estar aqui. Experiência internacional foi algo que agregou muito na minha vida, tenho uma bagagem que me dá determinada experiência. Acredito que agregou muito na questão da raça, da vontade. Sempre tive futebol muito aguerrido, mas lá tive que me adaptar a eles e trago meu estilo de ser para o Corinthians. Humildade para marcar, correr. No que depender de mim raça e vontade não vai faltar”, disse.
“Minha característica é mais voltada à marcação, mas futebol não se limita a isso, tem que jogar. Sou um volante de marcação firme, mas que tem velocidade de recuperação, sabe sair. Acredito muito no meu futebol e espero poder mostrar isso no decorrer do Campeonato Brasileiro. Me espelho muito em jogadores como Ralf, por ser da minha característica”, completou.
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Foto: Diego Ribeiro | Globo Esporte |
Perguntado sobre como é chegar ao Corinthians, uma das maiores equipes do Brasil, Jean mostrou ansiedade e citou o clube alvinegro como de “grandeza imensurável”.
“Falar de Corinthians é difícil e fácil ao mesmo tempo. A dimensão faz trazer palavras que você consegue usar. Alegria, ansiedade de querer estrear logo, tudo está aqui dentro. Mas a ficha vai caindo aos poucos de entrar no CT e ver essa grandeza, ver jogadores que via na televisão. O que posso fazer é agradecer a Deus, à diretoria. Hoje olhar tudo isso e ver a grandeza do Corinthians é imensurável”, afirmou.
Jean também foi questionado sobre Ralf e Bruno Henrique, últimos dois volantes de contenção da equipe. Segundo ele, seu estilo se aproxima mais do primeiro.
“São dois jogadores em que me espelho. Bruno hoje é um volante que qualquer clube queria e todo volante se espelha. Ralf é uma referência, saiu como eu, da Série B, e chegou ao Corinthians. Acho que poderia ser mais comparado ao Ralf, porque o Bruno é mais de chegada. Sou mais de marcação, mas me apresento também”, avaliou.