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Na tarde desta quarta-feira, o lateral-direito Fagner foi julgado pelo STJD e foi considerado culpado pela entrada em Ederson, do Flamengo, na goleada alvinegra por 4 a 0, pela 13ª rodada do Brasileirão.
O atleta do Corinthians foi enquadrado no artigo 254 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que se refere a “praticar jogada violenta” e e pegou um jogo de suspensão.
Durante a audiência, o advogado do Corinthians, João Zanforlin se irritou com toda a situação.
“Esse processo só está sendo julgado pela pressão da imprensa. Parte dela, desconhece a regra 12. Ela diz que na jogada temerária, não se deve nem punir o jogador. Insisto na preliminar do artigo 74, qualquer pessoa pode apresentar denúncias acompanhada de prova de legitimidade. Onde está? Onde está o advogado do Flamengo que fez a representação e não compareceu?”, disse.
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| Reprodução: Globo Esporte |
Fagner também ficou chateado por estar no local e afirmou que nunca foi um jogador violento, mas sim competitivo.
“Lance de jogo, teve um jogo com América-MG que tomei carrinho e seguiu o jogo. Teve outros que não teve essa repercussão tão grande. No meu ponto de vista foi um lance normal de jogo”, disse Fagner, que completou. “Não me considero um jogador violento e sim jogador competitivo.”
O Corinthians deve entrar com efeito suspensivo até sexta-feira no pleno do STJD para o lateral atuar diante o Grêmio, neste domingo.
Héber Roberto Lopes, árbitro da partida e que não marcou falta no lance, pegou 20 dias de suspensão, mas também tem o direito de recorrer.
