Titular absoluto do Corinthians após fase conturbada, críticas e irregularidade, Rodriguinho vive sua melhor fase desde que chegou ao Parque São Jorge. Dono do meio-campo alvinegro e considerado o melhor jogador das últimas partidas, ele revelou em participação ao programa Bem, Amigos! como fez para não se abalar com os críticos.
– Eu parei de acompanhar já faz um tempinho. Até porque quando você fica olhando umas coisas que não nos agrada acaba prejudicando. O futebol é um esporte em que a confiança ajuda muito. Sei do que sou capaz, acredito no meu potencial, e estou podendo demonstrar nas últimas partidas. Estou tendo sequência maior, ajudando com gols e muita vontade em campo, com passes. Estou podendo mostrar que sou bem útil e que posso ter a confiança de todos – disse.
– Lógico que dói (ser criticado). Ninguém gosta de ser criticado no seu trabalho, uma coisa que faz com prazer. Às vezes está bem, as pessoas falam muito bem, mas não pode se deixar influenciar, achando que é o Messi da vida. Eu tento me privar bastante das redes. Escuto meus amigos, meu irmão, que é um crítico fervoroso. Trocamos muitas ideias. Escuto pessoas que entendem e que querem dar crítica construtiva. Procuro filtrar bastante – completou.
Perguntado sobre a proposta turca do Fenerbahce, Rodriguinho disse que a diretoria rejeitou rapidamente a proposta baixa dos turcos.
– O Fenerbahce chegou com proposta direto na diretoria. Foi um “não” muito rápido, ainda mais pela saída do Elias. Perder os dois no mesmo dia seria muito forte. A proposta não foi tão atraente para o Corinthians, e eles (dirigentes) acharam melhor permanecer. Estou feliz aqui, podendo ter o reconhecimento da torcida agora. Se for bom para todo mundo, por que não mais para frente? Para mim, era atraente. Se tratava de Europa, um grande clube, que disputa grandes campeonatos. Se não foi naquela hora, será melhor na frente.
Ele também falou da falta de entrosamento da equipe com Cristóvão Borges, diferente da época de Tite, quando até com reservas a equipe encontrava um bom futebol.
– Estamos procurando uma forma de jogar. O esquema não mudou muito. Faço praticamente a função do Elias na direita. Jogamos com os dois, tanto da direita quanto da esquerda, fazendo o corredor. Tem a obrigação de marcar, com a liberdade de poder infiltrar na área. Isso está dando certo – avaliou.
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Foto: Lucas Strabko | Globo Esporte |