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A entrevista coletiva após o treinamento desta segunda-feira, no CT Joaquim Grava, teve o meia Guilherme como protagonista. Principal jogador do Corinthians nas duas últimas partidas do clube no Brasileiro, ele falou das primeiras impressões de Oswaldo, da partida contra o Cruzeiro pela Copa do Brasil, e revelou o sonho antigo de jogar pelo Timão.
Perguntado sobre o primeiro papo de Oswaldo de Oliveira com o elenco, Guilherme revelou que o técnico tentou fazer o grupo assimilar a grandeza do clube.
“Primeiro papo ficou bem claro a empolgação, o ânimo, a alegria de poder retornar ao clube, de demonstrar o sentimento dele, muita vibração nesses dias. E de uma certa forma fazer com que a gente entenda a grandeza do clube, o que é vestir a camisa. A gente tem essa noção, mas vindo de um campeão pelo clube, com a história dele no futebol, idade, experiência, para a gente que é mais novo ver ele com essa trajetória voltar ao clube com tanta animação e entusiasmo faz contagiar. Isso tem dado bons frutos já”, revelou.
Atuando como “falso 9” nas duas últimas partidas do Timão, Guilherme falou sobre o Cruzeiro, adversário do Timão na quarta-feira, pela partida de volta das quartas de final da Copa do Brasil.
“A gente tem que buscar o gol, procurar complicar ainda mais a situação do Cruzeiro, fazer gol fora de casa, porque o Cruzeiro sempre faz gol. Esse empate de 0 a 0 não significa muita coisa para a gente, pode significar só no final. Mas entrar em campo pensando nisso não é o ideal”, projetou.
Guilherme também falou do sonho realizado em jogar no Corinthians. O meia falou em deixar um legado no clube e falou que “Não queria sair do futebol sem vestir essa camisa”.
“Para muitos aqui é um sonho de jogar no Corinthians. Em 2006, primeira vez que viajei para jogar no profissional foi com Oswaldo, em 2006, e foi contra o Corinthians, no Pacaembu. Quando eu vi tanta estrutura, movimentação, loucura de torcedor… Esse jogo nós perdemos, e isso despertou algo diferente de poder um dia ter esse prazer de jogar no Corinthians. Não queria sair do futebol sem vestir essa camisa. E quando eu falo em fazer mais é jogar mais, deixar um legado, um título importante. E eu vejo que todos nós podemos fazer mais, buscar algo grande. Mas isso é consequência dos jogos. Para mim é tudo muito novo, pressão diferente, atmosfera diferente. Talvez agora eu tenha me estabilizado no clube, na torcida, com a cidade e tudo que está em volta do futebol. Por isso acho que podemos deixar um legado mais positivo. É um ano de muitas mudanças, mas mesmo que o ano não acabe como queria, posso iniciar agora o que espero para o ano que vem. Os dias que passei lesionado refleti muito, pensando em fazer o máximo”, argumento Guilherme.
O jogador também comentou sobre a possível vinda de Jô, atacante revelado no clube e que está perto de acertar com a equipe alvinegra.
“Pode acrescentar bastante, porque é campeão, vencedor, experiência internacional. Pelo momento que vivemos é importante ter um duelo, uma briga pela camisa 9. Tem muitos fatores em que ele seria importante. Vamos esperar para ver o que acontece, avaliou.
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| Foto: Diego Ribeiro/Globo Esporte |
