Oswaldo de Oliveira trouxe uma novidade para o Corinthians nos treinamentos. Nesta terça-feira, o técnico mostrou um treino de pênaltis diferente. Em uma simulação do que acontece numa disputa deste tipo, os jogadores se posicionaram no meio-campo e caminhavam um à um até a marca do pênalti. Cada atleta tinha apenas uma chance de cobrança.
Na entrevista coletiva desta terça-feira, ele revelou que a Libertadores de 1999 é a culpada. Na disputada de pênaltis entre Corinthians e Palmeiras, o antigo método que Oswaldo usava não deu certo.
“Quartas de final da Libertadores de 1999. Eu tinha outra maneira de treinar pênaltis. Todos batiam, quem fizesse permanecia, quem perdesse saia. Eu ficava até o fim. Me lembro que naquela oportunidade o Dinei fez 17 pênaltis consecutivos. Os goleiros eram Dida, Maurício, Nei, Yamada… Grandes goleiros. Chegou na hora do jogo e ele perdeu. Na véspera fez 17 e no dia perdeu. Brinco até hoje com o Dinei quando o encontro. Há bastante tempo eu uso essa fórmula. O cara bate uma vez só, porque vai ter a responsabilidade, sabe que só vai bater uma, e enfrenta uma situação que vai lembrá-lo o que ele vai passar na hora da cobrança”, revelou.
A partida contra o Cruzeiro irá aos pênaltis se a equipe mineira vencer pelo placar de 2 a 1, o mesmo da primeira partida das quartas de final, em Itaquera.
![]() |
Oswaldo orientando os atletas nos pênaltis > Foto: Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians |