Feliz na China, Ralf anda de patinete e quer renovar por mais um ano

Danilo Vieira Andrade

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Em um bom ano na China e considerado um dos melhores jogadores estrangeiros do país, o volante Ralf, multicampeão pelo Corinthians nos últimos anos, mostrou-se feliz em sua primeira temporada no país asiático.

Em entrevista ao portal UOL, Ralf falou da diferença cultural, da dupla feita com Renato Augusto, e da vontade de renovar com o Beijing Guoan.

“Estou muito feliz. Foi muito mais do que eu esperava para um primeiro ano. O primeiro ano fora costuma ser difícil. Em seis meses eu me adaptei melhor, há alguns jogadores que falam inglês e espanhol e isso ajudou muito. Ter o Renato aqui também me ajudou. Quando cheguei, também tinha o Kleber (centroavante ex-Palmeiras e Atlético-MG), que foi embora. Estou contente com o trabalho, e eles estão contentes com o meu trabalho”, disse.

“Meu empresário (Alisson Garcia) conversou com o pessoal. Eles têm interesse e vamos conversar ao término da competição. Os chineses são mais precavidos, esperam o momento oportuno de fazer as coisas. Eu ainda tenho um ano de contrato”, completou.

Perguntado sobre a diferença de sua função na equipe chinesa e no Corinthians, Ralf disse que a função é a mesma. Porém, o volante destacou o baixo nível do futebol chinês.

“Não tem muita diferença do que eu fazia no Corinthians. Executo o mesmo papel, mas é claro que são jogadores de outra qualidade, de outro nível. É uma adaptação a uma realidade nova, um futebol diferente onde eles param muito os jogos. Venho com a equipe, venho crescendo. Tivemos um início muito ruim, e agora ficamos em quinto”, avaliou.

Ralf divertiu-se ao falar sobre como se locomove no país asiático. Assim como Renato Augusto, ele não utiliza um carro para ir aos treinamentos.

“A gente anda de ‘motinha’ elétrica ou patinete. Aqui, andamos todos juntos. A faixa de pedestre com ciclovia é tudo junto, tem bicicleta, moto e pedestres. Só os carros é que são separados. O Renato e eu vamos de motinha, e temos também nosso patinete. Nós preferimos os patinetes porque não nos abandonam. A motinha acaba a bateria, o pneu fura. Eles não passam de 50 km/h e não precisa de capacete, habilitação, nada”, brincou Ralf.