O fanatismo do pequeno Felipe, filho do ídolo e goleiro do Corinthians, Cássio, não para apenas no vídeo em que o garotinho aparece cantando o hino do Timão. Em entrevista ao site Gazeta Esportiva, o camisa 12 revelou que o amor do seu primogênito pelo alvinegro vai muito além.
Perguntado sobre o relacionamento e a distância do filho, que mora com a mãe em Veranópolis, Cássio contou da “briga” que o pequeno Felipe causou na escola.
“Ele canta o hino melhor do que eu. Às vezes, posto alguns vídeos dele na internet. Sabe tudo de Corinthians. Aconteceu até uma briga na escola. Ele ia estudar com a camisa do Corinthians todos os dias. Neste ano, passou a ser obrigado a ir com a camisa do colégio, e a mãe dele conta que é uma choradeira por causa disso. Sempre dou umas camisas do Corinthians, e ele adora”, revelou.
![]() |
Foto: Lance! |
O goleiro também falou do padrinho de seu filho, o volante Ralf, companheiro dentro do Corinthians por muitos anos.
“O Ralf é um bom padrinho para o meu filho. Mesmo na China [o volante que foi companheiro de Cássio no Corinthians atualmente defende o Beijing Guoan], está sempre perguntando, querendo saber se precisamos de alguma coisa. Ele conversa comigo e com a mãe do Felipe. Sou até suspeito para falar do Ralf, porque, no futebol, uma das coisas que guardamos é a amizade. Ele é um cara por quem tenho um respeito muito grande. Foi quem escolhi como padrinho do meu filho, uma pessoa sensacional, do bem. Nós conversamos nas férias, e fico feliz que ele esteja satisfeito na China. Acertei no padrinho”, afirmou.
Separado da mãe do pequeno Felipe, Cássio abriu o coração e falou da dificuldade de estar perto do filho. O goleiro precisa viajar muitos quilômetros para ver a criança.
Vale lembrar que o camisa 12 quase se transferiu ao Grêmio em 2016 e um dos motivos que o fez pensar seriamente em voltar ao Rio Grande do Sul foi justamente o filho. O Timão rejeitou a proposta gremista.
“Tento estar presente quando posso. Houve um tempo em que consegui passar as férias com ele. Outro, não. Existe o calendário do futebol, a escola dele. Para chegar a Veranópolis, tenho que ir a Porto Alegre e ainda pegar o carro. É difícil. Agora, até acabar o Campeonato Paulista, é mais complicado ainda por causa da sequência de jogos de quarta e domingo, quarta e domingo. Quando a gente joga no sábado, costuma ser às 21 horas. Aí, tenho folga no domingo, mas já preciso estar no CT na segunda de manhã para treinar. Fica quase inviável ir para lá. Só que estou sempre conversando com a mãe dele, vendo pela webcam, interagindo. Neste ano, por estar maiorzinho, ele virá mais a São Paulo, principalmente nas férias, e passará um tempo maior comigo. A tendência é esse tempo aumentar com o passar dos anos. É claro que eu gostaria de estar perto todos os dias, mas, infelizmente, ele mora lá. Mesmo longe, amor e carinho nunca faltarão”, finalizou.