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O momento turbulento do Corinthians parecia ter passado, mas voltou com todas as forças nos últimos dias. Após algumas ‘trapalhadas’ de Alessandro Nunes, gerente de futebol, e Flávio Adauto, diretor, alguns conselheiros do clube estão pressionando Roberto de Andrade para demitir os dois profissionais. Os casos envolvendo Moisés e Willian Pottker, na última semana, foram o estopim para a nova crise.
Por um descuido, o Corinthians quase foi eliminado da Copa do Brasil neste meio de semana. O lateral-esquerdo Moisés não poderia ter sido relacionado. Suspenso pelo Bahia na temporada passada, ele deveria cumprir ainda dois jogos de suspensão. Entretanto, a direção não se informou sobre o assunto. Segundo fontes, foi o próprio jogador quem avisou os dirigentes sobre sua irregularidade. Se o atleta entrasse em campo, o clube de Parque São Jorge estaria eliminado, conforme prevê o regulamento da competição. Os conselheiros acharam inadmissível tal falha.
No caso de Pottker, os conselheiros alegam que Alessandro e Adauto foram ingênuos na negociação. Para eles, era claro que a Ponte Preta utilizaria o atleta na Copa do Brasil e não respeitaria os supostos pedidos para não o atacante não jogar. O clube desistiu da contratação, causando irritação ainda maior na política alvinegra.
A votação do impeachment de Roberto de Andrade acontece no próximo dia 20. Até lá, nada deve ser feito e ninguém será demitido. Após essa data, o Corinthians pode ter grandes mudanças em sua diretoria.
