A nova era digital tornou-se realidade. O eSports, modalidade que consiste em competições profissionais de games, seja na plataforma de consoles ou computadores, deve entrar na rotina do torcedor corinthiano em breve. Isso porque o clube estuda montar uma equipe para disputar os principais torneios do Brasil e do mundo. Quem revela é Vinicius Azevedo, gerente de marca do clube, ao UOL Esporte.
“Já tivemos contato com algumas equipes e também com empresas que atuam diretamente no segmento de eSports, mas a dificuldade é construir um modelo financeiramente sustentável, visto que o clube jamais iniciaria um movimento deficitário. Se for para entrarmos no jogo, queremos uma equipe de ponta, para brigar de igual para igual com as principais”, disse.
No mundo do futebol, equipes de renome internacional já aderiram ao novo projeto. Manchester City (ING), Paris Saint Germain (FRA), Wolfsburg (ALE), são alguns deles. No Brasil, o Remo tinha até pouco tempo uma equipe de League Of Legends (LOL), mas encerrou as atividades. Atualmente, o Santos é o único time brasileiro que mantém algo neste sentido. O São Paulo, assim como o Corinthians, planeja entrar no ramo nos próximos meses.
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“O mercado de eSports deixou de ser tendência e é uma realidade. Ainda assim, acreditamos que o potencial de crescimento é gigantesco. Considerando que temos a diretriz de liderar as inovações nos meios digitais, sabemos da relevância do mercado, do potencial de geração de receitas e da importância em marcar presença nesse território para buscar o engajamento de um público que não necessariamente é aficionado por futebol, mas que pode ter o Corinthians também como protagonista no seu dia a dia”, completou Vinicius.
A ideia do clube é não gerar nenhum custo adicional aos cofres. O Corinthians pensa em usar seu nome para atrair possíveis parceiros, e assim, não ter nenhum tipo de prejuízo com o projeto.
“Basicamente, partimos de duas premissas para que o projeto saia do papel: se for para entrarmos no jogo, queremos uma equipe de ponta, para brigar de igual para igual com as principais; e também captar recursos que permitam a modalidade não gerar custos adicionais ao clube, podendo inclusive gerar uma receita complementar considerando o potencial de novos negócios”, finalizou o gerente de marca.