OPINIÃO:
A entrevista do zagueiro Pablo, no CT Joaquim Grava, teve um momento tenso. Questionado sobre a contratação do goleiro Bruno, autor de um crime bárbaro há alguns anos ainda quando jogava no Flamengo e era considerado um dos melhores da posição no Brasil, o defensor alvinegro saiu em defesa de ‘uma segunda chance’ ao arqueiro recém-contratado pelo Boa Esporte, de Minas Gerais.
“Eu não sei o que falar. É um ser humano. Eu penso assim. Óbvio que é difícil falar sobre um assunto como esse, se errou está se pagando para isso. Acho que todo ser humano precisa de uma segunda chance. Ninguém é perfeito, óbvio que tem coisas com mais gravidade, mas todo ser humano merece uma segunda chance”, disse o zagueiro do Corinthians.
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Foto: Marcelo Braga | Globo Esporte |
Acontece que Bruno foi condenado a 22 anos e três meses de prisão pela morte de Elisa Samudio, mãe do filho do jogador. Além de matar a mulher, Bruno ocultou o cadáver e é acusado de ter dado o corpo como ração para cachorro.
O goleiro não só saiu antes da pena ser cumprida – Bruno aguarda em liberdade o resultado do recurso de sua defesa -, como não demonstra nenhum tipo de arrependimento, não esboça qualquer reação sobre o assunto e mostra extrema frieza quando questionado sobre a morte brutal e covarde de Elisa.
Existem defensores de uma segunda chance ao goleiro, é mole? vale lembrar novamente: ele matou, esquartejou e jogou a mãe do filho para os cachorros comer. Já parou para pensar nisso?
Tudo bem acreditar que todo ser humano merece e tem que ser ressocializado após cumprir sua pena, mas só quando cumprir a pena completa, não é mesmo? Bruno ficou apenas seis anos preso, faltam 16.
Enfim…vacilou, Pablo!