Novo técnico do sub-20, Dyego Coelho falou sobre o meia Pedrinho no profissional do Corinthians, garoto com conviveu por muito tempo na equipe de base. Substituto de Osmar Loss, agora auxiliar de Carille na equipe principal, ele não poupou elogios ao jovem de 18 anos.
Em entrevista à Rádio Jovem Pan, Coelho afirmou que Pedrinho será titular da equipe profissional e vai ser difícil tirar ele da equipe quando as oportunidades aparecerem.
“Tenho certeza absoluta que assim que ele entrar vai ter nego lá do profissional bravo porque não vai mais jogar. Porque o Pedrinho entrando, vai ser difícil tirar”, afirmou.
Coelho também relembrou alguns momentos de Pedrinho. Ele revelou que o meia não tinha como o forte a marcação e evoluiu muito nesse quesito.
“Quando ele chegou para gente, o Osmar tinha uma dificuldade muito grande que as pessoas falavam que o Pedrinho não conseguia fazer recomposição, que ele não tinha força para atacar e defender. O Osmar brigava com ele e falava que aquilo era impossível, que ‘se você quer jogar em alto nível, tem de fazer as duas funções’. O que ele fez na Copinha de recompor e jogando pelo lado é impressionante. Então é um jogador de beirada, mas também pode jogar por dentro. As quatro funções numa linha de quatro ele pode fazer, ele só não pode fazer o ‘9’, não tem corpo fazer. Jogando entre as linhas do adversário, o Pedrinho é espetacular”, acrescentou.
Outro elogiado pelo treinador do sub-20 foi Mantuan, capitão do Corinthians na Copinha. Segundo Coelho, o jovem mudou da água para o vinho nos últimos anos de base.
“Quando eu cheguei para ser auxiliar, o Mantuan era um jogador normal, não falava, parecia que ele nem estava no treino. Depois de muito cobrar dele, porque ele está no Corinthians desde os cinco, seis anos de idade, a ida ao profissional e a descida dele à Copinha o colocaram em um patamar de liderança total. Ele mudou da água para o vinho, é um jogador que tem muita força, faz três funções. Além de ter essa força, ele realmente é um líder, que nos ajudou na Copinha e vai ajudar o Carille quando for necessário”, elogiou.