O técnico Fábio Carille e o meia Jadson foram juntos à sala de imprensa da Arena Corinthians após a vitória por 2 a 0 diante da La U. O treinador, que conseguiu mudar a postura da equipe no segundo tempo, comemorou o importante resultado levado ao Chile.
“A vantagem é grande sim, mas não podemos pensar em tranquilidade. Será pressão, uma equipe que propõe jogo, põe a bola no chão. Mas é para pensar nisso só em 10 de maio. Mas a vantagem existe sim, não tomamos gol e não podemos ir tranquilos para lá”, disse Carille.
Jadson falou do primeiro tempo abaixo da média realizado pelos jogadores corinthianos. O meia, contudo, exaltou a vitória e falou em placar mais elástico não fosse oportunidades perdidas.
“Analisamos muito o time adversário antes do jogo. No primeiro tempo ficamos com pouca posse de bola, mais no chute longo. Mas conseguimos o gol com o Rodriguinho e isso ajudou muito. Depois fizemos o gol e criamos mais duas chances, poderíamos ter ampliado. Mas a equipe está de parabéns e precisa estar concentrada no próximo jogo”, avaliou o camisa 10.
Já Carille quando questionado sobre o desempenho da equipe no primeiro tempo onde ficou recuada e não conseguiu oferecer perigos ao time adversário, o técnico explicou o que aconteceu.
“A ideia não é essa. Nossa busca é a melhora da parte ofensiva, de construção. Estamos nos dando melhor quando o adversário propõe jogo, mas nossa busca é por ser mais ofensivo e sempre chegar com mais jogadores na área do adversário, criando mais chances de gols. Não quero criar essa forma de ser reativo não, quero ser criativo”, afirmou o treinador.
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Foto: Gabriel Carneiro | Lance! |
“Nossa proposta era iniciar pressionando lá em cima e não conseguimos, porque eles trabalhavam com muita qualidade de passe. Foi mérito do adversário o que nos dificultou, mas conseguimos ajeitar e fomos melhores no segundo tempo”, completou.
Por fim, Jadson elogiou o trabalho de Carille e preferiu esquecer a comparação com Tite. O meia projetou melhora na confiança da equipe.
“O Carille é um cara experiente, um comandante que todos têm o respeito. Claro que ele pegou a forma do dia a dia que o Tite trabalha, então a equipe está crescendo a cada dia. O importante é a gente criar nossa identidade. Não temos que comparar com 2015, mesmo que a cobrança seja igual, porque o Corinthians é grande e todos sabem disso. É continuar trabalhando firme que vamos melhorar”, projetou Jadson.
Substituído no segundo tempo após o segundo gol, Jadson sentiu um desconforto bem no momento em que balançou as redes. Ele preferiu sair, mas quer jogar na decisão do Paulistão.
“Eu sou um cara que não é qualquer desconforto que vai me tirar da partida. Claro que tem a questão médica, mas se for só desconforto vou querer ajudar. Não sou de ficar fora e espero estar pronto para o Paulista”, finalizou.