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O presidente Roberto de Andrade e o técnico Fábio Carille concederam entrevista coletiva no inicio da noite desta terça-feira no CT Joaquim Grava. Entre outras coisas, o mandatário alvinegro falou das situações do atacante Luciano, que retornou ao clube nesta tarde, Pablo e do lateral-esquerdo Guilherme Arana.
“O Guilherme Arana a gente vem conversando com seus empresários direto. Vê, aparece situações, vê o que vai ser feito, nada mais que isso. Sobre o Luciano ele tem contrato, se reapresentou, mas está encaminhando sua saída para um clube europeu”, disse Roberto sobre as situações de Luciano e Arana.
Questionado sobre a possibilidade de perder atletas na janela de transferências que vai até 31 de agosto, Roberto afirmou que se depender da situação financeira do clube, nenhum atleta sai.
“Por necessidade financeira, não”, disse o mandatário, que também falou. “Não tem proposta a nenhum jogador do Corinthians”.
“Não aconteceu com ninguém. Eu que estou colocando que pode ser que apareça alguma coisa, porque nossa ideia é não liberar ninguém. Depende se o comprador aceitar, mas não tem nada nesse sentido”, completou.
Sobre Arana, o presidente lembrou da multa rescisória, mas reforçou a ideia de manter o elenco até dezembro. “Todo contrato tem uma multa, se algum clube exercer a multa e o atleta quiser sair, vai sair. Se pudermos acertar, não dificultar, mas tentar uma entrega futura, algo assim, vamos tentar. Trabalhamos para manter até o fim do ano, mas risco sempre terá”, projetou.
No caso de Pablo, Roberto falou que “falta pouco” para o acerto com o defensor. “Continuamos conversando, está faltando pouco”. “Falta pouco. Não falei que o pouco é dinheiro. A hora que chegar no fim eu falo o que era o pouco”, revelou.
Perguntado sobre a manifestação da torcida do lado de fora do CT Joaquim Grava (cerca de mil torcedores fizeram a festa no centro de treinamento do Timão nesta terça-feira), Roberto voltou a comentar sobre as proibições que a torcida vem recebendo. Nenhum torcedor corintiano estará no clássico de quarta-feira diante do Palmeiras.
“Falo nesse assunto em todas as vezes que tenho oportunidade e com as pessoas certas. Fico atrás disso diariamente praticamente. Estamos tentando que as coisas mudem. A torcida já deu demonstração que merece um voto de confiança, acho que o futebol está perdendo a graça em todos os sentidos. Uma punição de bloquear o setor Norte, por exemplo, mudou o que? Que punição é essa? Isso é só um “me engana que eu gosto”. Prejudica só o clube na parte financeira. A violência não sai da arquibancada, está no país, é só ver no jornal. Acho isso uma demagogia grande, está muito cômodo não sei para quem. Não consigo entender, gostaria que alguém me explicasse que isso resolveu algum problema, mas por enquanto nada”, disse, antes de comentar a atuação da Fiel. “Particularmente acho que agrega bastante, incentivo nunca é demais, o Corinthians está vivendo um momento legal, a torcida reconhece e veio dar apoio. Sei que todos gostariam de estar lá amanhã, mas infelizmente futebol não é como a gente quer, não sou eu que faço as regras, gostaria de vê-los na arquibancada no jogo, mas não é possível”, finalizou.
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| Guilherme Amaro | Lance! |
