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Foto: Agência Corinthians |
O técnico Fábio Carille foi o entrevistado do dia no CT Joaquim Grava. Em entrevista onde abriu o coração sobre os desafios da temporada, o treinador alvinegro anunciou o capitão para o possível jogo do título diante do Fluminense, quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), na Arena, pela 35ª rodada do Brasileiro.
“Capitão de amanhã é o Fagner, normalmente aviso um dia antes, avisei na reunião sobre o Fluminense. Não pensei ainda sobre quem levanta a taça porque as coisas não estão definidas. Contra a Ponte, vim com um 3 a 0 e foi fácil definir. Agora não sabemos nem se vai ter taça amanhã no estádio”, declarou Carille.
Carille ainda falou da possibilidade do meia Danilo atuar em 2017. O treinador revelou que cogitou a ideia de colocá-lo contra o Avaí, no último sábado, mas não foi possível por conta de Clayson.
“Vai depender muito, eu queria ter colocado o Danilo no lugar do Kazim no final contra o Avaí, mas o Clayson pediu antes. Só vejo Danilo jogando de 9, de lado requer tempo ainda. Optamos pelo Marquinhos naquele momento. Depende do jogo, está pronto e treinando. Vontade de colocar eu tenho, mas vai depender do que o jogo mostra”, projetou.
CONFIRA ABAIXO OS PRINCIPAIS TRECHOS DA COLETIVA
ANSIOSO PRA AMANHÃ?
“Estou muito tranquilo mesmo. Do jeito que se desenhou essa reta final, o jogo do Palmeiras podia ter caído para dois pontos, foi uma semana pesada de pressão pelos nossos resultados. Agora estou tranquilo, ciente de que não está resolvido, mas temos de saborear essa vantagem.”
ELOGIOS AO GRINGO DA FAVELA
“Vou começar falando do Kazim. Tenho certeza que se ele tiver uma sequência de jogos, ele vai melhor. Por tudo o que vimos na Europa, ele tem uma estrutura pesada, precisa de jogo. Trabalha muito, me ajuda com os meninos, foi merecedor na fase final.”
CARILLE LEMBRA DE CAIO JUNIOR PARA FALAR DE JÔ
“E o Jô, de três anos para cá, ele deve muito ao Caio Jr, que mudou a cabeça dele na Arábia. Quando chegou, falaram que não ia fazer dois gols. Desconfiar de mim, tudo bem. Mas de um cara que jogou Copa do Mundo? Me ajuda muito a conter a euforia dos jovens. Para mim, o melhor 9 do Campeonato Brasileiro.”
CONVICÇÃO NO ELENCO
“Quando a desconfiança era em cima de Marlone, Marquinhos, Giovanni e Guilherme, eu disse que não desisto de jogador. A não ser que ele não se dedique. Mas enquanto ele quiser, eu conto com ele. Sei que tomei vaia quando chamei Giovanni, mas era a minha convicção. Ele estava buscando. Era situação do jogo, ele tem controle de bola e passe, e fomos premiados com a vitória.”
ELOGIOS AO GRUPO
“Quero parabenizar o grupo de jogadores que me escuta demais. Vem, determina, vai para campo e faz. É um conjunto, tenho participação, mas o mérito é deles. Só passo uma ideia de jogar, que é importante, mas quem executa é eles. No jogo, 50% é do técnico e 50% é do jogador. Você determina, mas no jogo a bola está no pé do Zé. Passo em vídeo e no campo, mas a execução é deles.”
SENTIMENTO PRÉ-TÍTULO
“Me sinto muito feliz, muito realizado no meu primeiro ano como técnico do Corinthians, passando por momentos bons e ruins. Foi uma faculdade. Mas muito tranquilo em todos os momentos. Ajuda de outros profissionais, René Simões fala para eu não mudar minhas ideias, intensificar, mostrar para meu grupo que não se é líder há tanto tempo há toa. Feliz. Já não sou mais uma promessa.”
CARILLE PREDESTINADO?
“Cada vez mais eu tenho certeza do que falo, sou um cara abençoado. Mano e Sidnei tinham tantas pessoas para trazer e me chamaram. Paulista invicto, Copa do Brasil 2009, trabalhar com Ronaldo e Roberto Carlos, fazer parte da Libertadores, Mundial no Japão. Em nove anos, é o paulista que mais ganhou título. Sou um cara abençoado mesmo.”