![]() |
Reprodução |
Poucos minutos em campo, um gol relâmpago e uma dúvida na cabeça do técnico Fábio Carille. Foi assim a noite de domingo na vida de Júnior Dutra, atacante do Corinthians, que substituiu Kazim e marcou logo na primeira vez que tocou na bola nos 4 a 0 diante do São Caetano, pela segunda rodada do Campeonato Paulista.
Em participação no programa “Seleção SporTV”, Dutra se colocou à disposição de Carille para atuar na posição de Kazim. “Minha conversa com o Carille foi bem legal. Ele sabe das minhas características e é um treinador inteligente. Falei para ele que, se ele precisasse de mim como um 9, dentro das minhas características, eu iria ajudar, com certeza. Aconteceu já contra o PSV, eu joguei meio tempo como 9. Estou aqui buscando meu espaço. O Carille, com a qualidade que tem, vai poder me usar da melhor forma. Se ele contar comigo como um 9, eu vou querer sim essa oportunidade”, declarou.
Dutra explicou o porque pode atuar como um camisa 9. Ele relembrou o inicio de carreira jogando como meia, e argumentou sobre a formação tática do atual Corinthians para reivindicar uma posição no ataque.
“Quando eu comecei profissionalmente, eu jogava mais como um meia, vindo de trás, pela passada larga, com força de arrancar com a bola. Quando fui jogar fora, até por ser brasileiro, comecei a jogar mais perto do gol e me adaptei bem, como 9, como segundo atacante. Dependendo do time, acredito que posso me adaptar bem. No Corinthians, tem meias de muita qualidade, de toque de bola, não é um time que lança muito, que precisa daquele centroavante trombador, acredito que eu posso jogar bem como 9. É difícil falar. Já fui muito feliz como 9, já fui muito feliz como meia. Tudo vai depender do esquema de jogo, do padrão, da estratégia que o Carille montar”, analisou Dutra.
Por fim, Dutra elogiou o atacante Kazim. O inglês naturalizado turco vem sendo muito contestado pela Fiel. Júnior saiu em defesa do companheiro de equipe.
“O Kazim foi um dos jogadores com quem eu tive um primeiro contato muito bom aqui. Ele me recebeu muito bem, a gente teve até uma amizade rápida aqui. Ele é muito experiente, já jogou Champions League. Ele sabe lidar com pressão. Eu nunca passei por isso, de chegar em um clube e ter que substituir o artilheiro do campeonato. Mas acredito que tanto eu quanto o Kazim, quem joga no Corinthians tem que estar acostumado, sabe que a pressão vai vir. Você tem que entrar, você tem que mostrar muito com essa camisa. Ele sabe como é, pelo ano que ele passou por aqui”, afirmou.