![]() |
Divulgação |
O técnico Fábio Carille foi o entrevistado do dia no CT Joaquim Grava e tratou de colocar panos quentes na polêmica que se envolveu após a derrota por 1 a 0 diante do São Paulo, no último domingo, jogo válido pela ida da semifinal do Campeonato Paulista.
Carille revelou que se assustou com a repercussão do caso, ressaltou que vem sendo cordial com treinadores que visitam a Arena e lembrou da característica de sempre falar a verdade.
“Falei com minha assessoria e com a do clube, me assustei. Ainda não tenho noção das coisas que falo, do que pode crescer, tenho que aprender. Mas minha essência eu não perco. Esse ano fui no vestiário do Lara, tive uma conversa legal. Amanhã farei isso de novo. Quero deixar claro que parece que cheguei para a coletiva e falei o que aconteceu. Eu respondi várias coisas e no meio da coletiva me perguntaram se a conversa foi por panos quentes. E eu falei a verdade. Longe de colocar clima de guerra pré-jogo. Fiquei chateado pela atitude. Não tenho nada contra Aguirre ou São Paulo. Está se falando que ele tem o costume de falar após o jogo. Se ele tivesse falado, eu teria pedido desculpas, mas disse que não me reconheceu. Ponto final, segue o baile”, disse Carille.
“Estou emitindo e sou sincero e verdadeiro. Se fosse para esquentar o segundo jogo eu falaria. Foi uma chateação e uma resposta de uma pergunta. Talvez eu deva ser um pouquinho mais político. Mas já fui elogiado por falar o que sinto e o que vejo. Estou num processo de aprendizado, um ano e pouco como técnico. Mas não vou perder minha essência. O que me deixou preocupado é que parece que a coletiva só foi isso após o jogo do São Paulo. Foi uma resposta. Falei a verdade. Ponto final no assunto”, completou.
Na última segunda-feira, o narrador Galvão Bueno criticou a postura de Carille e até revelou um caso de bastidores ocorrido em 2017. Nesta terça-feira (27), foi a vez de Casagrande criticar o treinador alvinegro.