Foto: Agência Corinthians |
O volante Gabriel foi o entrevistado desta terça-feira (20) no CT Joaquim Grava, e entre outras coisas, falou sobre a decisão de quinta-feira (22), diante do Bragantino, em Itaquera, jogo válido pela volta das quartas de final do Campeonato Paulista.
Para o meio-campista, o vacilo diante do Bragantino foi atípico. O volante relembrou 2017 para explicar a derrota, argumentou que alguns jogadores recém-contratados ainda não entenderam o sistema de jogo do Timão, mas acredita que o entrosamento vai acontecer. O jogador pediu concentração para passar de fase.
“Falhas em detalhes, concentração, coisas que dá para corrigir. Até porque foram apenas dois jogos com três gols sofridos nos últimos tempos. Dá para corrigir”, disse.
“Sofremos no começo do ano passado justamente com isso, depois a equipe engrenou e conseguiu fazer bons jogos contra todos os tipos de adversários. Neste ano temos uma base e os jogadores que chegaram já estão entendendo o Corinthians, como as coisas funcionam. Entendo que isso vai acontecer menos, até porque todos os jogos são importantes. Estamos focados em classificar na quinta-feira. Sentimos dificuldades em alguns jogos neste ano, não nos clássicos, na Libertadores, mas faz parte. Acho que isso será ajustado, como foi ano passado”, completou Gabriel.
Gabriel também respondeu perguntas sobre o rival Palmeiras. Perguntado se a equipe alviverde tem vantagem em relação aos outros times, o corinthiano discordou.
“Não concordo, pois somos os atuais campeões paulistas e brasileiros. Para mim, é a melhor equipe do Brasil. Muitos podem dizer outra coisa, mas eu não mudo. As coisas se resolvem em campo. Independentemente de quem ganhou na última rodada. Isso não quer dizer nada daqui para frente”, analisou.
Por fim, o volante deu a receita do que precisa ser feito para reverter o placar de 3 a 2 imposto pelo Bragantino. Para passar de fase, o Timão precisa vencer por dois gols de diferença. Em caso de vitória por um gol, a decisão vai aos pênaltis.
“Temos de ter paciência, mas não lentidão com a bola nos pés. Não podemos confundir, temos de ser dinâmicos. A torcida faz uma pressão muito grande, e pedimos a força da torcida nessa decisão. Precisamos impor nosso ritmo. E, lógico, não tentar lances forçados, que não vai conseguir. Temos 90 minutos para ganhar o jogo. Se for por um gol de diferença, vai para os pênaltis. Vamos tentar no tempo normal, mas se for para os pênaltis temos qualidade e confiança”, projetou.