Sanchez confirma Loss como técnico, mas por tempo determinado; saiba mais

Danilo Vieira Andrade

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O presidente Andrés Sanchez apresentou na tarde desta quarta-feira (23), no CT Joaquim Grava, o novo técnico do Corinthians. Ao lado de Osmar Loss, o mandatário alvinegro explicou a situação do agora ex-auxiliar, e disse que ele fica comandando os atletas até a Copa do Mundo Rússia 2018.




Até a Copa ele é o treinador. Quando tiver a parada, vamos sentar e ver a estrutura para a gente montar toda a equipe. Não é uma aposta. O Carille não foi e o Loss não é. Conhecemos ele. Os resultados não dependem só do treinador, é toda uma estrutura. Todos estão comprometidos, e a diretoria está apostando nisso”, disse Sanchez, que mais tarde voltou a falar sobre o tema. “Ele é treinador até a Copa, depois vamos sentar e ver tudo. Não venham especular treinador porque o Corinthians não está atrás de nenhum. Quis dizer que vamos. Vou repetir: o Loss é o treinador do Corinthians. A parada é para sentarmos e ser negociado tudo de futebol. Quando parar na Copa, vamos remontar a comissão, refazer o contrato dele, discutir o que vai fazer no futebol”, completou.

Ao explicar a saída de Fábio Carille, o presidente afirmou que a Arábia é a nova China, e que mais perdas podem surgir no Corinthians por conta disso. Sanchez confirmou que além de Carille, Walmir Cruz, Cuca e Mauro também deixam o clube.

“A Arábia é a nova China de uns anos atrás. Eles vão vir e levar quem quiserem. Isso vai acontecer com o Corinthians e com outros clubes. Eles estão pagando as dívidas e vão vir fortes no futebol brasileiro. Para deixar claro que o Mauro, Walmir e o Cuca vão com o Carille”, projetou Sanchez.

Sanchez agradeceu os trabalhos de Carille e dos membros da comissão técnica que estão deixando o clube. O presidente lembrou que a vida segue normalmente no clube e que o Timão vai se reerguer.

“O Mano quando saiu foi para a Seleção. É uma coisa. O Tite também. O Carille foi para o clube. Quando comunicou que saiu, não tem por que treinar mais o Corinthians. O Carille é meu amigo pessoal há muitos anos. Sou agradecido a ele, mas o Corinthians tem que seguir sua vida. O Mano saiu e ia ser um caos. O Tite saiu e ia ser um caos. Mas nos reerguemos. Quero agradecer ao Carille, não só pelo tempo como treinador, mas pela pessoa que é, e também ao Walmir e ao Cuca, e também ao Mauro, que era o mais antigo aqui”, declarou Sanchez.

Por fim, o mandatário lembrou da linha da trabalho que vem sendo implementada no clube na última década e afirmou que não sairá desesperadamente atrás de um novo treinador.

“É mais fácil apostar quando dá certo. Às vezes o trabalho é bom, mas o resultado não vem. Quando perdemos para o Tolima, sempre falavam que o Tite ia cair. Não é dizer que o Corinthians tem sua estrutura, mas tem que seguir sua vida. Estamos preparando o máximo possível da base com o profissional, e assim vai seguindo a vida. Lógico que o treinador é importante, mas o Corinthians está se autoestruturando há uma década para não sair correndo atrás de treinador. O São Paulo levou metade do Cifut embora. E vamos repondo, vamos trabalhando, já subiu um da base para o profissional. Vamos fazendo isso para ter menos dificuldades. A gente era zebra, agora somos zebrões. Temos um time humilde, mas vamos trabalhar bastante para chegar a algum lugar até o final do ano”, disse o presidente.

CONFIRA ABAIXO MAIS DECLARAÇÕES DO PRESIDENTE:

LOSS TÉCNICO DO PRESIDENTE?
“Não é técnico do presidente, ele é do Corinthians. Desde 2008 nosso projeto era integrar a base ao profissional o mais rapidamente possível. Já tínhamos essa ideia há muito tempo, como foi com o Carille, como no futuro pode ser com o Fabinho. Se não tivesse alguém para repor, iríamos estar desesperados atrás de treinador. Se já tiver alguém preparado, o Corinthians sofre menos.”

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