O novo técnico do Corinthians falou com a imprensa pela primeira vez nesta quarta-feira (23). Ao lado do presidente Andrés Sanchez, o novo comandante alvinegro respondeu perguntas sobre a formação tática da equipe após a saída de Carille, e projetou o time para o restante da temporada.
“Conversamos com o grupo. A ideia é uma manutenção do que vinha sendo feito pelo Carille, eu vinha fazendo parte da comissão, tenho ciência do que o grupo pode render. Temos a comissão técnica que é do clube, foi uma mudança repentina”, disse Loss.
“O Corinthians tem que ter a cara do Corinthians. Claro que falam sobre o treinador. Na Copa São Paulo, o nível dos primeiros jogos não é elevado, acaba tendo goleados e dá essa impressão. Tem que ser um futebol equilibrado defensivamente, sólido, que vai sofrer poucas situações de gol e que seja eficiente na frente”, completou.
Osmar Loss falou da possibilidade de utilizar o camisa 9 Roger na equipe titular. O treinador ressaltou que o Corinthians não tem uma formação tática definida.
“Todo esse processo que passamos de testar o 4-1-4-1, depois 4-2-3-1, e pelo fato de perdemos o Jô e passar poara o 4-2-4 me faz pensar que não dá para definir hoje uma forma de jogar. O fato de ter o Roger dá a oportunidade de trazer algo diferente, e isso vai trazer mais dificuldades para os adversários”, argumentou o treinador.
Questionado se estaria preparado para assumir tamanha responsabilidade na carreira, Osmar Loss respondeu enfático. O treinador lembrou da época de Internacional para explicar porque merece a oportunidade.
“Com certeza estou muito mais preparado e maduro. A situação do Internacional, quando assumi interinamente após a saída do Falcão, tivemos bons resultados na Copa Audi e o presidente na época chegou a conversar comigo e eu falei que me sentia capaz. Era um ano de política no Inter, optaram por colocar o Dorival Júnior. Nesse momento, estou melhor preparado para desempenhar essa função”, declarou Loss.