Romero concedeu entrevista nesta sexta | Foto: Agência Corinthians |
O paraguaio Ángel Romero é alvo de equipes da Europa e pode deixar o Corinthians em breve. Após as saídas de Balbuena, Sidcley, Maycon e Rodriguinho, o atacante, ao lado de Fagner, é o atleta mais cotado para sair na janela de transferências.
Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (27), no CT Joaquim Grava, o tom de Romero preocupou parte dos torcedores alvinegros. Uma pequena parte das declarações do paraguaio causou a preocupação. Perguntado se pode ser considerado ídolo do clube, o atacante descartou a afirmativa, e no final da resposta classificou suas qualidades dizendo que a imagem que fica é essa quando ele sair.
“Não me considero ídolo no Corinthians, ídolos são os caras que ganharam títulos importantes. Eu me considero importante no elenco, e só isso. Um jogador que sempre deixou tudo pelo time, pelos companheiros e pelo clube. É minha característica dentro e fora de campo, trabalhar quietinho, sempre acreditar no meu futebol. É essa imagem que vou deixar“, disse Romero.
Romero, vale destacar, está na mira da Real Sociedad, clube da primeira divisão espanhola. O atacante também já foi monitorado pelo Cruz Azul, do México, mas o negócio não evoluiu.
CONFIRA OUTRAS DECLARAÇÕES DE ROMERO:
REFERÊNCIA NO CLUBE. RESPONSABILIDADE AUMENTA?
“Por estar há muito tempo aqui no clube, a responsabilidade é maior. Já temos conhecimento do clube, sabemos lidar quando o resultado não vem. Já conhecemos, eu, Cássio, Emerson, Ralf, Danilo, que estão até há mais tempo do que eu… É só ajudar os companheiros que estão chegando agora, porque jogar aqui é diferente em todos os sentidos. Ainda não joguei em outro time no Brasil, mas todo mundo fala que é diferente. O elenco sempre vai mudar. Estou aqui há quatro anos, sai um, chega outro com qualidade. A gente mantém o DNA do Corinthians, de humildade, trabalhar forte e brigar pelos títulos.”
TUTOR DE SERGIO DIAZ, NOVO REFORÇO
“Fico feliz por ele, está chegando a um clube muito grande, vai aprender muitas coisas no Brasil. O Díaz vai crescer muito no futebol e como pessoa também. Ele já morou na Europa, mas aqui é diferente, a cultura é outra. Fico feliz, liguei um outro dia para ele. Qualquer coisa que ele precisar, estou à disposição.”