Sanchez revela se Loss sai e dispara críticas aos jogadores

Danilo Vieira Andrade

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O técnico Osmar Loss não será demitido do Corinthians nem mesmo se cair na Copa do Brasil. A informação vem do próprio Andrés Sanchez, que falou após a derrota diante do Fluminense, no Rio de Janeiro.




Para Andrés, os jogadores estão jogando abaixo do nível. O presidente avalia a situação como ‘uma fase’.

“A análise que eu faço é o que vocês falam quando não querem que tire o treinador: que precisa de tempo para trabalhar. É óbvio que os resultados são importantes, mas, enquanto não perder o vestiário e o grupo estiver fechado, o treinador não faz mágica. O jogador sabe que tem de render um pouco mais, se unir um pouco mais, um ajudar o outro um pouco mais. Tem jogador jogando abaixo do nível que pode. Isso é uma fase. Temos de sair dela o mais rápido possível”, declarou Sanchez.

Perguntado se poderia demitir Loss caso o Corinthians fosse eliminado diante do Colo-Colo, na Libertadores, Sanchez descartou a hipótese. Loss deve permanecer no cargo.

“Se for eliminado, uma semana depois tem a Copa do Brasil. Não vai ser um mágico que vai vir e solucionar em cinco dias, ainda mais não tendo tempo de treinamento. Enquanto os jogadores estiverem fechados, conscientes do que têm de fazer, não tem que ter mudança”, argumentou Andrés.





“Já falei publicamente que o Corinthians está priorizando Copa do Brasil, Brasileiro e Libertadores por último. A diretoria prefere a Copa do Brasil não só pelo aspecto financeiro. São quatro jogos. É um mata-mata e tudo pode acontecer. Depois, o Brasileiro, que temos de pontuar, e depois a Libertadores”, completou.

Por fim, o mandatário alvinegro lembrou de jogadores importantes que deixaram o clube nos últimos meses, casos de, por exemplo, Balbuena, Maycon e Rodriguinho.

“Sair três ou quatro jogadores atrapalha todo o planejamento. É muito dinheiro, eu falei que só fica no Corinthians quem quiser. Não adianta ficar jogador descontente. Teve proposta pelo Mateus Vital, Pedrinho, Pedro Henrique… Eles entenderam que tinham de ficar. A vontade de sair não é só da diretoria, é do jogador. Tivemos de antecipar etapas com jogadores que só chegariam para jogar no final do ano. Antecipamos quatro ou cinco meses”, disse.