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Sheik coloca Corinthians como ‘6ª força’ e Vilson rebate críticas da Fiel

Danilo Vieira Andrade

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Foto: Agência Corinthians

O Corinthians apresentou nesta terça-feira (08), os novos gerentes de futebol. O ex-atacante Emerson Sheik e o ex-zagueiro Vilson falaram com a imprensa pela primeira vez em suas novas funções.



Sheik não mudou muito a postura em relação aos tempos de jogador. De bom humor e irônico, brincou com o fato do Corinthians ser a zebra entre os times paulistas e classificou o Timão como a ‘sexta força’ de 2019.

“Eu superconcordo. Acho que o Corinthians nos últimos dez anos vem sendo a quarta, quinta, sexta força. Zebra. Só que nos últimos dez anos, a quarta, quinta, sexta força, foi campeão da Libertadores, do mundo, dois ou três brasileiros, três ou quatro paulistas, Recopa… Tem mais? São tantos! Sempre trabalhamos dessa forma. Eu, na época que era jogador, sempre ouvia isso. Deixa pensar que é a sexta força. Gostamos de trabalhar assim. E o resultado foi muito bacana nos últimos anos. Vamos continuar trabalhando sendo zebras”, disse Sheik.

O ex-atacante também explicou qual será a função exercida no clube. O gerente afirmou que participará ativamente das decisões internas dentro do Corinthians.

“A decisão é toda do presidente, do Duilio e do doutor Kalil. Mas participamos de tudo, nossa função exige isso. Quando concordei com o convite, a ideia é me sentir útil, não viria para passear. Opino, Vilson opina, e a decisão final é deles. Assim como a opinião do treinador é importante, tem que ter aprovação dele. Mas estamos presentes nas conversas. Negociação por enquanto está com o Duilio, a experiência está aqui, mas vamos alcançá-lo em breve. Participamos das conversas, de tudo”, explicou o ex-jogador.




Vilson também falou aos jornalistas. O ex-zagueiro rebateu as críticas do torcedor alvinegro sobre ter sido contratado para a função. “Obviamente que o torcedor enxerga mais o jogador externamente. Mas, devido a lesão séria no joelho, encerrei a carreira, não consegui fazer como desejava. Queria muito pelo meu perfil, de batalhador, guerreiro, mostrar nas quatro linhas, mas a lesão me atrapalhou. Tentei de todas as formas, sou muito grato ao Corinthians, mas minha lesão foi muito grave, séria. Era uma dor que me incomodava, tirava minha paz, a tranquilidade para trabalhar, tirava minha alegria no campo”, iniciou o ex-zagueiro.

“Pelo meu caráter, meu jeito de ser, comecei pensar a ajudar de alguma forma. Comecei a orientar mais os garotos, sempre ia aos jogos, passar força. Sempre fui muito comprometido, sempre me dediquei, aqui não foi diferente. Internamente, acho que fiz um bom papel no Corinthians”, completou.