Casão critica utilização da imagem de Sócrates em ‘Corinthianismo’, elogia ação e pede preço justo

Danilo Vieira Andrade

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O lançamento do ‘Corinthianismo’, nova ação de marketing do Corinthians que visa resgatar o espírito sofredor do clube, gerou polêmicas não só entre os torcedores, mas também na mídia esportiva.



Na última segunda-feira, o comentarista Walter Casagrande Junior, ao lado do diretor de marketing Luis Paulo Rosenberg, criticou a utilização da imagem de Sócrates na campanha. Casão, entretanto, elogiou a ação e pediu preços justos nos valores.

“É um envolvimento perigoso. Até porque o Sócrates não está aqui. Não sei se ele se colocaria nessa posição”, disse Casagrande.

Para defender a ação, Casão também rebateu os que se ofenderam com referências religiosas no vídeo de divulgação – clique aqui e assista. Para o comentarista, o marketing alvinegro não feriu nenhuma religião.

“Não vou falar como comentarista, vou falar como corinthiano. Como torcedor, eu acho que a torcida do Corinthians é sofredora”, inicia Casagrande. “Não paga religião alguma. Se encaixa muito bem com a torcida do Corinthians. Por conhecer o Sócrates, acho que ele não se colocaria nessa posição. Ele era humildade, um cara que todos valiam a mesma coisa na roda dele. Mas o torcedor corinthiano olha o Sócrates como um deus, um profeta”, completa.

Na sequência, o comentarista pede preços justos para todos os torcedores. Luis Paulo Rosenberg responde afirmando que a ação não visa o lucra, mas sim resgatar a identidade sofredora da torcida.

“Agora vem a pergunta: isso vai ser comercializado, quanto vai vale risso?”, indaga Casagrande.

“Ganhar dinheiro com essa campanha não passa na nossa cabeça. O grande desafio do marketing é ganhar a auto-estima do torcedor”, responde Rosenberg, para ouvir a tréplica de Casagrande. “O torcedor corinthiano é um sofredor. Vai sofrer para comprar esse produto? Faço um pedido: faça um preço acessível para que todos os torcedores possam comprar”, concluiu.




Rosenberg também explicou ao torcedor a intenção da ação de marketing. Os títulos dos últimos anos, na visão do dirigente, fez a identidade do torcedor se perder um pouco.

“Foi uma década de grandes vitórias para o Corinthians. De repente, a gente começou a perceber que nosso DNA estava sendo perdido. O que nos une é que sempre soubemos que sofrer faz parte da vida. E que é da nossa solidariedade que construímos um time diferente […] Tentamos recuperar esse sentimento. Se somos maloqueiros e sofredores, graças a Deus, temos de recuperar esse sentimento”, analisou o diretor de marketing.

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