Enquanto Carille cai na pilha sobre Sampaoli, o time levou 11 gols aéreos dos 15 sofridos em 2019

Danilo Vieira Andrade

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Foto: Divulgação

Por: Danilo Vieira

Totalmente desnecessária a discussão entre Carille e imprensa acerca de Jorge Sampaoli, treinador santista. O corinthiano vem rebatendo há uma semana sobre a ‘inovação’ que teria trazido o treinador argentino ao Brasil. Caiu na pilha.



Uma mudança de postura considerável do início de trabalho pelo Corinthians em 2017 e o ano atual. Carille parece ter ficado incomodado com as dezenas de críticas recebidas via imprensa quando deixou o clube para ir ao Al-Wehda, da Arábia Saudita. Precisa esquecer isso e parar de responder assuntos desnecessários. Ainda mais na semana de clássico.

Separei abaixo as declarações de Carille sobre Sampaoli nesta sexta-feira (08), no CT Joaquim Grava. Apesar de elogiar rival santista, treinador corinthiano considera desrespeito a Fernando Diniz, técnico do Fluminense, tratar Sampaoli como ‘inovador’.

“Falar do Sampaoli, sempre que chega um técnico estrangeiro, sempre protegi o profissional, não nacionalidade. Fez um excelente trabalho na Universidad de Chile, na seleção do Chile, e foi para uma Copa com a Argentina. Se foi bem ou mal não importa, mas o peso é muito grande.”

“Por característica, não deve ter 5% de técnicos que façam o que ele faz. Algumas coisas que incomodam é que uma boa parte da imprensa falar como inovação. É um trabalho de início brilhante, mas é falta de respeito com o que Fernando Diniz fez no Audax, tirando Palmeiras e Corinthians, e jogando melhor que o Santos (na final de 2016). Assemelham-se as ideias, Diniz é meu amigo.”

“A minha escola é daquilo que aprendi que dá certo, com característica dos jogadores se encaixando, aprendi com Mano Menezes, Tite, é o que vejo em Simeone e Mourinho, mais de linha de quatro. Dele (Sampaoli), mais de movimentação.”

Nada contra Carille sair em defesa da classe. Mas não quando o assunto é o treinador do time rival que será adversário em poucos dias. É no mínimo um erro. Qualquer palavra será alvo de interpretações negativas e positivas. Não é momento para isso.

Em 2017, me lembro bem, me surpreendi com Carille. Faça você, torcedor, o exercício de ir atrás das declarações do técnico alvinegro no início daquele ano, o que ele prometeu e o que aconteceu. Fábio cumpriu o que prometeu. Falava em time organizado. Cumpriu. Aconteceu no final da temporada, com os títulos do Paulista e Brasileiro, exatamente o que ele havia dito que aconteceria no começo do ano.




Em 2019 as coisas não estão parecidas. É por isso que acho desnecessário discussões irrelevantes com a imprensa. O time levou 11 gols de bolas aéreas em 15 sofridos no ano. Isso que é importante. Isso que é grave. O Corinthians, entre os outros 11 chamados ‘times grandes’ do Brasil, é a equipe que mais recebe cruzamentos certos em competições regionais. No Paulistão, por exemplo, é o segundo time que mais precisa trocar passes para balançar as redes.

As coisas não estão positivas para picuinhas desnecessárias que fogem do foco. A torcida respeita muito o treinador, mas uma hora a paciência acaba.

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