Givanildo dispara sobre falta de oportunidades no Corinthians: ‘Preconceito’

Danilo Vieira Andrade

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Foto: Reprodução/ESPN

Campeão Paulista pelo Corinthians em 1977 e integrante da equipe que esteve no Maracanã na famosa invasão da Fiel, em 1976, o técnico Givanildo de Oliveira reclamou de nunca ter tido oportunidades no clube pelo qual defendeu no passado.



Em entrevista ao UOL, o treinador de mais de 40 títulos pelo Brasil disse sofrer preconceito dos grandes centros do futebol. Aos 70 anos, Givanildo parece não ter mais esperanças de treinar o Corinthians um dia.

“(Corinthians) Era um time que eu tinha esperança de ser chamado. Até pela minha maneira de ser no Corinthians. Como eu era no dia a dia, nos treinos e jogos. Pelos momentos bons que eu tive, que foram muitos”, declarou Givanildo.

Ao avaliar os motivos pelo qual jamais foi chamado pelo Corinthians, o treinador atribuiu ao preconceito contra o norte/nordeste.

“O único motivo que eu vejo é porque eu sou do lado de lá. Eu tenho na minha cabeça que existe o preconceito, sim. Não teve treinador com os títulos que eu tenho no futebol brasileiro. Por tudo que eu ganhei, por tudo que eu fiz e ainda estou fazendo no futebol, tenho certeza que se eu não fosse de lá eu tinha trabalhado logo logo num time de ponta”, argumentou o treinador do América-MG.

VEJA MAIS DECLARAÇÕES DE GIVANILDO:

INVASÃO CORINTHIANA NO MARACANÃ EM 1976
“Nós ficamos num hotel em Copacabana. Quando deu 21h, quem queria dormir. Não conseguia. Eles (torcedores corintianos) invadiram Copacabana. A gente teve que ir para outro hotel em São Conrado porque senão não ia dormir. Foi um negócio que mexeu muito, ter mais gente do que o time local. Eles empurraram a gente mesmo.”




“A gente já sentiu na rua na véspera do jogo. No dia do jogo, então, eles andavam em bando, parecia Carnaval de tanta gente. Isso mexeu. Na verdade, não é que fez a gente ganhar, mas que empurrou, empurrou. Mexeu com a gente. E o time do Fluminense era muito bom. Eu vi que o Corinthians é uma doença. Aquilo ali não é ser torcedor.”

TÍTULO PAULISTA DE 1977
“O Basílio fez o gol, mas era um jogador normal. Era um time que tinha um ataque que fazia gol. Waguinho, Geraldão e Edu faziam gols e tinha sempre o Palhinha chegando. Foi campeão porque era um time que agredia, ia em cima mesmo dos caras. E a Ponte Preta também era um time muito bem armado.”

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