Sanchez “invade” coletiva de Fagner e avisa: ‘Se quebrarem vidro, não jogamos’

Danilo Vieira Andrade

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Foto: Reprodução/Globo Esporte

O presidente Andrés Sanchez decidiu se pronunciar em coletiva nesta sexta-feira (12), no CT Joaquim Grava. Logo após a palestra do lateral-direito Fagner, o mandatário “invadiu” a sala de imprensa para falar com os repórteres.



Andrés voltou a afirmar que o Corinthians não irá entrar em campo caso a delegação seja agredida no Morumbi. O presidente não se importa em perder de WO, conforme alertou Antonio Olim, presidente do Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo – clique aqui e veja.

“Todas as vezes que nós vamos jogar lá é apedrejado o ônibus. Algumas vezes quebra vidro, outras não. Sempre fomos bem tratados no Morumbi, mas tem esses imbecis que jogam pedra. Se quebrar o vidro, não vamos jogar dessa vez”, disparou Sanchez.

“Hoje teve reunião no Choque. Pessoal do Corinthians foi. A Polícia Militar de SP é uma das melhores na segurança do futebol, mas tem que acabar isso. Toda vez no Morumbi é isso”, completou o presidente.

Perguntado sobre o favoritismo para a final, Sanchez jogou a responsabilidade para o lado tricolor e lembrou do futebol irregular apresentado pelo Corinthians.

“Pelos últimos três jogos que fizemos e os que eles fizeram, o São Paulo é favorito. Temos que jogar muita bola para conseguir o título, essa é a realidade, não adianta tapar o sol com a peneira”, analisou Andrés.

Por fim, o presidente alvinegro mostrou não se importar em perder por WO caso o Corinthians não entre em campo no domingo se o ônibus vier a ser apedrejado.

“Se quebrarem o vidro, o Corinthians não joga! Pode dar W.O. ou o que quiserem. Isso tem que acabar. Por isso estou avisando antes, tem alguém nesse país que desconhece esse fato? Estou avisando: se quebrar, o Corinthians não vai jogar. Se só jogar pedra no ônibus, não vamos ser radiciais. Mas se quebrar o vidro o Corinthians não entra em campo. Esse é problema das autoridades”, afirmou Andrés.




FAGNER TAMBÉM FALOU:

QUERIA SER CAPITÃO DO TRI?
“Obviamente que gratificante é. Estar num momento histórico do clube levantando troféu, todo jogador sonha com isso. Mas acredito que deve ficar entre Cássio e Ralf, pelo número de jogos do clube. Mas o mais importante é trazer o título para cá, depois a gente levanta a taça quantas vezes forem necessárias.”

CONCORDA EM NÃO JOGAR EM CASO DE AGRESSÃO NO MORUMBI?
“Essa é uma posição da diretoria, não tenho que comentar sobre isso. Mas a sensação é ruim, você está acuado. A gente sabe que isso acontece, não deveria, mas é um pouco do reflexo do nosso país hoje em dia. As coisas acontecem, ninguém é punido da maneira correta para que não ocorra mais.”

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