“O que não pode é eu ficar aqui fazendo mal ao clube”, diz Andrés Sanchez

Danilo Vieira Andrade

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Sanchez não descarta antecipar eleições no Corinthians / Foto: Rodrigo Gazzanel / Agência Corinthians

A oposição do Corinthians não anda aliviando a vida do presidente Andrés Sanchez. Na última semana, Felipe Ezabella, Ilmar Schiavenato e Cláudio Faria Romero protocolaram um documento rejeitando as contas do clube em 2019. Eles alegam que o mandatário realizou empréstimos não permitidos acimas de R$ 10 milhões e sem aprovação do CORI (Conselho de Orientação e Fiscalização).



De acordo com o jornalista PVC, a preocupação da oposição é uma hipotética exclusão do Profut, programa de refinanciamento das dívidas dos clubes de futebol, o que poderia acarretar numa execução da dívida de R$ 300 milhões por parte da União. Atualmente, a direção paga os débitos do clube de maneira parcelada.

Sanchez respondeu o documento enviado pela oposição. “O problema é que eu contrato um jogador por cinco anos e tenho de colocar todo o valor em um único ano. O déficit é contábil, não é financeiro”, declarou.

A dívida do Corinthians com a União é a maior entre os clubes brasileiros, cerca de R$ 737 milhões. Andrés afirmou que não vai renunciar ao cargo, mas cogitou antecipar as eleições.

“Eu não vou renunciar, mas se as contas não forem aprovadas eu vou pedir a antecipação das eleições. O que não pode é eu ficar aqui fazendo mal ao clube”, ponderou Sanchez.

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