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Corinthians faz pedido aos 75 mil sócios que restaram

Danilo Vieira Andrade

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Corinthians tem 75 mil sócios / Foto: reprodução

O problema da crise financeira não é nada novo no Corinthians. Há pelo menos três temporadas, o clube vem fechando o orçamento anual no vermelho, aumentando a dívida e reduzindo os investimentos no futebol.




A pandemia do coronavírus e a consequente paralisação do futebol não criaram o problema, mas agravaram. Os cortes de valores de patrocínios e cotas de transmissão impactaram fortemente nas finanças do clube. Os salários dos funcionários foram reduzidos em até 70%. No caso dos jogadores profissionais, chegou a 25% de corte. O diretor financeiro do Timão, Matias Romano Ávila, explicou as medidas tomadas pelo clube ao podcast GE Corinthians, do GloboEsporte.com.

Redução da arrecadação
O diretor confirmou que o Timão teve uma redução significativa nas receitas, já que os patrocinadores sinalizaram suspensão dos pagamentos.

“Não é que suspenderam (os patrocínios), muitos deles adiaram. Com alguns houve uma renegociação. Está tudo encaminhado, todos eles querem continuar no Corinthians, que é o mais importante. Todo mundo sabe como entramos na crise, como vai terminar ninguém sabe”, explicou o diretor, que ainda falou sobre outra redução significativa para o clube,

“O Corinthians tem 75 mil sócios pagantes. E já chegou a ter mais de 200 mil. O que a gente pede ao sócio-torcedor é que ele não deixe de pagar. O Corinthians arrecada com o sócio-torcedor algo em torno de R$ 13 milhões por ano. “Ah, não é muito”. É importante.”, citou Matias.

Cortes de salários
Muitos torcedores estranharam o desbalanceamento entre os cortes de salários. Enquanto os jogadores tiveram uma redução de 25%, o corte para os funcionários chegou na casa dos 70%. O diretor explicou a situação.

“As legislações são diferentes. Em princípio, a legislação dos funcionários do clube é normal, como de uma empresa qualquer. E a legislação do jogador é uma legislação específica. Estamos fazendo o que podemos fazer. Por isso é diferente, só isso”, explicou Ávila. O diretor ainda continuou sobre o assunto.

“O que estamos fazendo é uma coisa para sobrevivência, precisamos passar essa fase de transição. Quando você tem uma empresa e paga aluguel, vai negociar um pagamento menor. Com funcionários, ou você demite ou reduz. Eu acho que é melhor reduzir do que demitir”, defendeu Ávila.




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