Foto: Divulgação |
No final de 2015, o Corinthians campeão brasileiro passou por um verdadeiro desmanche. Nomes importantes para o time, como Jadson, Gil, Ralf, Renato Augusto, Malcom e Vágner Love deixaram a equipe. Para o lugar, já em 2016, a diretoria investiu em contratações. Jogadores chegaram com certo status, o que é o caso do meia-atacante Marlone.
Após fazer um bom segundo semestre pelo Sport, o jogador foi comprado junto à Penapolense por cerca de um milhão de euros. Aos 23 anos, o meia chegava para ocupar a camisa 8 deixada por Renato Augusto. Porém, como os outros reforços dessa temporada, Marlone não engrenou na equipe corinthiana.
Como a maioria dos atletas do time, oscilou bastante entre boas partidas e jogos muito abaixo da média. Quatro anos depois, ele explicou o que ocorreu naquela época.
“Foi um ano de muita mudança. O Tite saiu para a seleção, vieram mais 3 técnicos. Mudou-se praticamente o time todo de 2015 que foi campeão. Então, precisava de tempo para encaixar, chegaram atletas novos”, disse Marlone ao globoesporte.com.
Na temporada de 2016, após a demissão de Dunga, Tite assumiu a seleção brasileira. O Timão contratou Cristóvão Borges. O treinador não foi bem e Carille assumiu interinamente. Poucas rodadas depois, a diretoria trouxe Oswaldo de Oliveira que foi demitido após o fim da temporada. Marlone ainda ressaltou a falta de encaixe, também causada pela troca de técnicos.
“Cada treinador vem com uma visão diferente. Foi falta de encaixe mesmo, de tempo. As coisas não encaixam de uma hora para outra”, comentou o jogador.
Em 2017, já com Fábio Carille no comando, o jogador teve algumas chances como titular. Porém, antes da partida contra o Palmeiras, em fevereiro, na Arena Corinthians, Marlone teve um mal-estar e não pôde jogar. O caso não repercutiu bem entre torcedores e até entre pessoas no clube, como comenta o ex-Corinthians:
“Eu realmente tive febre. Na época eu falei ‘para eu jogar um Corinthians e Palmeiras desse jeito, não tem como, eu tenho que estar 100%’. Eu acordei de manhã com calafrios, falei com o médico e ele me deu um remédio. Mas como o jogo era à noite a febre acabou não passando”, explicou Marlone, que ainda completou. “Isso repercutiu mal como se eu tivesse ‘fugido’, ‘pipocado’, mas não foi. Jamais vou fazer uma atitude dessa”.
Pelo Corinthians, Marlone jogou 35 vezes e marcou 8 gols. O mais importante deles, pela Libertadores, na vitória por 6 a 0 contra o Cobresal, do Chile. O chute de voleio rendeu a indicação para o prêmio Puskas, onde o meia pode conhecer grandes craques do futebol mundial.
“É o gol mais importante da minha carreira”, disse Marlone.
O vínculo de Marlone com o Corinthians se encerrou agora no começo de 2020. O meia foi transferido a custo zero para o Suwon FC, da segunda divisão do futebol coreano.
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