Algoz histórico das torcidas organizadas defende protestos

Danilo Vieira Andrade

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Paulo Castilho defende protestos / Foto: Reprodução

No último domingo, torcedores do Corinthians entraram em confronto com a Polícia Militar e outros grupos durante protesto na Avenida Paulista, em São Paulo. O ato unia torcedores de clubes diferentes para protestar contra as ações do presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) e clamar por democracia.

O movimento dividiu a torcida e a opinião pública, gerando comentários diversos sobre a questão. O procurador de justiça criminal de São Paulo, Paulo Castilho, algoz histórico das torcidas organizadas surpreendeu ao comentar sobre os atos. Ele defendeu a ação das torcidas. 

“Torcidas organizadas representam uma camada muito grande e humilde da sociedade, a maioria vem de comunidades. Estão defendendo a democracia, no sentido de preservar os direitos humanos, o judiciário, o ministério público. Cansaram de ver essa opressão autoritária, essas posições de se fechar o congresso, se fechar o judiciário”, comentou Paulo Castilho, um dos responsáveis pelos clássicos de torcida única no estado de São Paulo, ao UOL.

“Acho esse movimento muito legítimo, pobreza não é defeito, e eles tem que ser recebidos pelas autoridades do mesmo jeito que estão sendo recebidos os burgueses que protestam pela ditadura, pelo fechamento do STF. Eles estavam em uma manifestação pacífica. Menos de um terço da população é favor de ditadura, eles representam 70% da população nesse discurso a favor da democracia”, finalizou o procurador.


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