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Foto: Reprodução/CorinthiansTV |
“A escolha do Davó foi a partir do que observo nos treinamentos. Depois que perdemos o Mantuan, busquei outro jogador com mobilidade e que ocupasse espaço com velocidade. Na quinta e sexta tive a chance de explicar bem ao Davó o que seria necessário que fizesse no jogo e fez muito bem feito. Suportou 60 minutos, mas ajudou bastante. É um atleta que a característica permite que façamos, de vez em quando, darmos oportunidades”, declarou Mancini.
Mancini também confirmou que Davó é favorito para assumir a titularidade diante do América-MG, quarta-feira, pelas oitavas de final da Copa do Brasil de 2020.
“Para os próximos jogos, depende muito daquilo que for montado dentro de uma estratégia. O próximo jogo é diante do América-MG, fora de casa, temos que vencer o jogo. Lógico que o Davó larga na frente de todos os jogadores porque entrou bem, fez gol, se movimentou bem. Mas é importante dizer que ele larga na frente”, concluiu.
Perguntado sobre o tamanho da vitória do Corinthians sobre o líder da competição, o treinador classificou o feito como “gigantesco” e exaltou a história de ambos os clubes.
“O tamanho da vitória é gigantesco. O Corinthians busca uma recuperação e nada melhor que vencer o líder. Em termos de história, Inter e Corinthians são dois gigantes que sempre fazem bons jogos e hoje o que se viu foi isso”, ponderou.
O comandante ainda fez uma longa observação sobre o meia-atacante Luan, bastante criticado pela Fiel nos últimos dias. Em tom de cobrança, Mancini afirmou que espera que o atleta entenda o que significa jogar no Corinthians.
“Sobre o Luan, não tive a oportunidade de falar ainda, mas me sinto muito a vontade pra falar hoje. O meu desejo é que ele recupere o bom futebol. O Luan não chegou por acaso ao Corinthians e não foi o “Rei da América” por acaso. É necessário que a gente dê um tempo e eu vou dar esse tempo ao Luan. Não há necessidade de correr contra o tempo. Ele não pode ser pressionado a cada jogo que entra para decidir partidas e apague o que foi a temporada. Ele tem que ter calma e ele já entendeu isso. Aos poucos também, talvez a gente consiga, mudar algumas coisas que quem joga no Corinthians precisa ter. Ao longo da vida estamos aprendendo sempre, não posso rotular, ele vai aprender, eu tenho certeza. Futebol ele tem, acompanhamos diariamente ele nos treinos. Eu sei o que a torcida do Corinthians quer do Luan e ele vai ter que entregar isso porque é exigência minha também”, argumentou Mancini.
Por fim, o treinador falou em vitória “divisor de águas” sobre o Internacional, mas pediu pés no chão ao time mesmo após vencer o líder da competição nacional.
“Tem que ser e deve ser o jogo divisor de águas. Não podemos aceitar o jogo que fizemos contra o América-MG. O que o torcedor quer ver é o que foi visto hoje em campo. Após o jogo contra o América tivemos uma conversa muito verdadeira entre nós, de muita cobrança. Muitas vezes você tem que botar o dedo na ferida e falar a verdade”, declarou. “Foi realmente um jogo divisor de águas porque ele nos mostra um caminho. Não podemos achar que vencemos o líder e teremos um jogo fácil quarta. É importante para o torcedor ver o time jogando dessa forma”, finalizou Mancini.
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