Ronaldo Fenômeno cita escravidão e desabafa: “Até quando?”

20 de novembro de 2020 às 19h46

Foto: Divulgação

O ex-jogador Ronaldo Fenômeno publicou nesta sexta-feira (20), Dia da Consciência Negra, questionando sobre o racismo estrutural da sociedade brasileira. O R9 citou a escravidão para afirmar que “pretos são invisibilizados” e “seus direitos humanos violados”.

O desabafo do Fenômeno acontece um dia após a morte de João Alberto Silveira Freitas, morto por dois seguranças do Carrefour, em Porto Alegre. Os laudos iniciais do IML mostram que o homem, filmado sendo covardemente agredido, faleceu por asfixia.

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“A histo?ria do Brasil tem mais tempo de escravida?o do que sem ela. As cicatrizes do passado ainda sangram enquanto o racismo segue velado, naturalizado, nas estruturas da nossa sociedade. O dia de hoje e? si?mbolo da resiste?ncia negra, em que reafirmamos as demandas do nosso povo”, iniciou o R9.

“Casos de ba?rbarie como o da noite de ontem em Porto Alegre – Joa?o Alberto Silveira Freitas, um negro de 40 anos, espancado ate? a morte, no estacionamento de um supermercado, por dois seguranc?as brancos – acontecem todos os dias. Pretos sa?o invisibilizados, seus direitos humanos violados. Ate? quando? ??”, concluiu.

Nas redes sociais, jogadores do Corinthians e o próprio clube publicaram em homenagem ao Dia da Consciência Negra. O zagueiro Gil, por exemplo, publicou nas histórias dos Instagram questionando a morte de João Alberto.

É o Time do Povo se solidariza com os familiares de João Alberto Silveira Freitas e lamenta que ainda em 2020 a raça humana não tenha entendido muita coisa sobre respeito, igualdade e fraternidade.