Medalhões da imprensa enaltecem Mancini; Unzelte pondera e defende T. Nunes

Danilo Vieira Andrade

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Foto: Reprodução

O técnico Vagner Mancini é destaque entre os principais comunicadores do país nesta quinta-feira (14), um dia após a vitória elástica de 5 a 0 sobre o Fluminense, na Neo Química Arena, jogo válido pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2020. Nomes como Casagrande (Globo), Cereto (SporTV), Bertozi (ESPN) e Benja (SBT) elogiaram bastante a melhora alvinegra.


“Os dois melhores trabalhos da temporada, para mim, são do Cuca e do Mancini. O Mancini fez um trabalho com dois jogadores, para falar do geral: o Gabriel é outro jogador. O Gabriel não faz mais faltas, melhorou o passe, sai para o jogo. O Gabriel melhorou muito com o Mancini. E o Matheus Vital. Foi a melhor partida do Corinthians na temporada”, disse Casagrande.

“Não achava que o Mancini daria certo no Corinthians. Já é disparado o melhor trabalho do Mancini na carreira dele. O Corinthians pode ser o líder do segundo turno, o que mostra o crescimento absurdo do time nas mãos do Mancini”, elogiu Carlos Cereto.

“O nível de jogo que o Corinthians demonstrou está acima da minha expectativa. Entendia que o Mancini pudesse ser uma boa solução para arrumar o time de trás para frente, que estava ameaçado e que precisava sair daquela situação o quanto antes. Mas desconfiava que não passaria muito disso. Sempre fico feliz ver um profissional, que você não espera tanto, exceder as expectativas”, analisou Leo Bertozi.

“Parabéns, Vágner Mancini! Calou minha boca. Eu achei que não ia conseguir reverter esse time. Que partida! Que chocolate. Dá para sonhar com uma vaga na Libertadores, quem diria?”, elogiou Benjamin Back.

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O comentarista Celso Unzelta ponderou. Na visão do profissional da ESPN Brasil, Mancini pega um Corinthians muito mais equilibrado. Ele saiu em defesa de Tiago Nunes.

“É incomparável. O Mancini tem melhores jogadores para mudar o time. Com o Cazares é outra coisa. Com o Fábio Santos é outra coisa. O Gabriel está jogando muito bem, parou de fazer falta, é outro volante. E jogadores-chave voltaram a render, como o Fagner, o Gil, o Cássio. Tudo se ajeitou. Acabou o terremoto no Corinthians. O Tiago Nunes não tinha o direito de errar”, avaliou Unzelte.

“O Tiago Nunes não tinha a mesma coisa. A exigência sobre o Tiago Nunes era muito maior que sobre o Mancini. O Mancini, por um tempo, teve um ‘passe livre’ para o ‘Carillismo’ para tentar arrumar a defesa, coisa que o Tiago Nunes não ia ter. Esperavam um milagre do Tiago Nunes que ele não era capaz de fazer”, concluiu o comentatrista.

Vagner Mancini comentou sobre os elogios recebidos por imprensa e torcedores na coletiva pós-vitória. Perguntado sobre o termo “mancinismo”, criado pelos torcedores alvinegros, o treinador fez questão de ressaltar o trabalho por trás da boa fase.

“Eu levo na boa, acho isso bacana, é uma maneira que você tem de representar algo que esteja acontecendo, mas não pode extrapolar, porque é uma brincadeira, mas diante da brincadeira tem uma metodologia por trás, a disciplina, o respeito, tudo isso gera o que estamos vendo nos jogos. A cada jogo, o Corinthians ganha corpo, confiança. É uma luta diária, só nós sabemos o quanto é difícil chegar e ter de arrumar uma equipe que vinha mal, mas felizmente entendeu que dava para reescrever esse livro da temporada. Estamos dispostos a isso, a enxergar os erros para, aos poucos, ir afinando melhor. Por que vários atletas subiram de produção? Porque eles podem subir de produção”, declarou Mancini.

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