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Carille, porém, pontua que deve permanecer no Al Ittihad, da Arábia Saudita, mesma equipe em que o ídolo corinthiano Romarinho é a estrela de ataque da equipe.
“Me imagino (treinando o Santos). Só falo da possibilidade grande de ficar aqui porque as sondagens reais foram do mundo árabe. Teve algumas coisas do Brasil alguns meses atrás, meu contrato estava em vigência com o clube me dando respaldo e indo muito bem no campeonato, e preferimos não dar continuidade para essas conversas. Penso em voltar ao Brasil em algum momento, mas não existe nada real”, disse Carille.
O multicampeão como técnico do Corinthians ainda analisou a cultura de treinadores no futebol brasileiro. Ele ressalta que é preciso um elenco bom para desempanhar um bom trabalho e isso precisa ser aceito entre torcedores e dirigentes.
“Eu analiso que há ótimos profissionais no Brasil e fora. A questão do elenco favorece muito. Isso veio muito depois do que aconteceu com o Jorge Jesus, que é um excelente técnico. Pegou um timaço. Chegou Rafinha, Filipe Luís, Gerson e o Pablo Marí. 40% de um time, tirando um goleiro, ainda já tinha um ataque poderoso. O que os dirigentes e o torcedor tem que entender é que um bom trabalho precisa de um bom elenco também”, argumenta.
Em maio de 2020, já fora do país, Carille comentou sobre a possibilidade de retornar ao Corinthians. “Penso sim (em voltar), mas não de forma imediata. É importante dar uma volta, conhecer outros clubes… É um aprendizado muito grande. Por tudo que conquistei eu espero voltar e encontrar o Corinthians numa situação melhor. Todos nós sabemos das dificuldades do clube, é bem transparente. Então espero que o clube esteja numa situação melhor quando voltar. Quero sim voltar e fazer um grande trabalho. Por tudo que vivi acho que tenho mais lenha para voltar e fazer um grande trabalho”, declarou.
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