Foto: Agência Corinthians |
O Corinthians começou o jogo, como sempre, sem nenhuma variação no esquema tático, foi o mesmo 4-1-4-1 pragmático, mas tivemos Sylvinho deixando algumas insistências de lado, ponto positivo ao menos: ele escalou Lucas Piton que fez boa partida. Sabe cruzar direito, diferente do Fábio Santos. O garoto ainda tem as questões defensivas para serem melhoradas, mas o certo é a sequência no time titular. Du Queiroz, outro jovem da base ganhou a vaga substituindo Cantillo, que foi convocado para a Seleção Colombiana, e foi um dos melhores da partida. Por favor “técnico”, chega de Gabriel, que ele consiga outro time para jogar.
E a principal novidade foi a escalação de Mantuan, que já fez gol pelo time profissional contra o Vasco na temporada 2020, e assim como naquela partida, atuou na referência do ataque, sendo um 9 fixo na área, apesar de tentar se movimentar bastante, fez uma partida abaixo.
Outra grata surpresa foi ver o Fagner, depois de muito tempo com o Sylvinho castrando ele na lateral-direita na última temporada, avançando bastante ao ataque, partindo em velocidade, cruzando. Foi um lado direito fortíssimo do Timão na partida com ele e o Willian, este responsável por todos os dribles corintianos nos 90 minutos, mais acréscimos.
Tirando Giuliano, que fez uma partida discreta, todas as estrelas do Corinthians jogaram bem, aparecendo bastante, combinando tabelas, com Renato Augusto dominando as ações ofensivas do meio de campo como sempre. Roger Guedes, agora camisa 9, só precisa ser menos fominha em algumas jogadas. É um time com movimentações, que consegue roubar bolas, as vezes adiantando a marcação, fazendo pressão, mas ainda com muitos problemas.
No segundo tempo foram criada mais chances em relação a primeira etapa, mas assim como 45 minutos inicias, faltava capricho nas finalizações e no último passe para quebrar por completo a defesa da Ferroviária.
Paulinho reestreou, e daí dá para de achar um outro ponto positivo do Sylvinho. Ele jogou com o camisa 15, Renato Augusto e Giuliano juntos, não sei se dá para ser assim sempre no 4-1-4-1, mas em um esquema sem centroavante, no 4-2-2-2, como eu já falo faz tempo, dá para jogar os três juntos tranquilamente. O reestreante, entrou jogando muito, pisando, tendo presença de área como ele sabe, jogando como um atacante praticamente junto com o Roger Guedes, este fixado sendo a referência no ataque com as substituições. Porém, antes, o novo camisa 9 saia do seu lado esquerdo e caia no lado direito junto com o Willian. Os dois tiveram boas tabelas.
Mais um ponto positivo para o Sylvinho é que ele não queimou substituições como fez na última temporada várias vezes. As mudanças com a entrada de GP e o Mosquito deram novo gás para o time. Era um abafa completo do Corinthians, ataque contra defesa, faltando uma organização melhor, dependendo das individualidades, sem variação.
A Ferroviária ultimamente tem sempre dado um trabalho para o Timão. Foi um jogo para o gasto, nada além disso, há muitas coisas para se resolver ainda. Não tenho confiança nenhuma se o Sylvinho irá conseguir solucionar, porque os problemas são por conta dele mesmo. Já que a voz da torcida não conta neste caso, ao menos por enquanto, ele é o técnico do clube, o que resta como sempre, é torcer.
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