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Foto: Reprodução |
“Acompanhei um pouco dos jogos da Copa São Paulo, vi alguns vídeos do Endrick. Um menino que tem tudo para ser um grande jogador. Quem conhece, entende de futebol sabe que o menino é diferenciado pelas qualidades que ele tem. [Diferenciado] dos outros meninos da categoria dele, por exemplo”, declarou Willian.
“Mas é importante ter cautela, ir com calma para não estragar o menino. Ele está em formação ainda. Quinze anos. Vai chegar o tempo dele. Essa transição da base para o profissional é importantíssima. Eu passei por isso. Você começa a ouvir coisas, que você é o cara, que é isso, aquilo. E não é assim. Com 15 anos falta muito para ser”, concluiu.
Willian lembra de alguns atletas que tinham muito potencial e acabaram queimados na transição entre base e profissião. No Corinthians, por exemplo, o caso mais emblemático é do meia-atacante Lulinha, um dos maiores artilheiros da história das categorias de base.
“É importante ter cautela, colocar o menino para treinar no profissional. De repente, colocar em um jogo por 10 minutos. Fizeram isso comigo. Às vezes, eu treinava com os profissionais, voltava para a base. Tive essa transição até ganhar mais experiência. O profissional é diferente, a gente sabe. Quantos jogadores que, na base tinham tudo para virar grandes jogadores, ficaram no meio do caminho? Às vezes por acelerar o processo”, explica Willian.
“Tem que ter cautela, deixar o Endrick com a cabeça tranquila para não se perder quando jogar no profissional e, consequentemente, trazer alegria para o povo brasileiro. Ele tem tudo para ser um grande jogador e chegar à seleção”, completa.
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