Fagner não fecha a mão esquerda e usa aparelho especial no Corinthians

Danilo Vieira Andrade

Google News Siga-nos no Google Notícias

Em carta aberta publicada no “The Players Tribune”, o lateral-direito corinthiano Fagner revelou que quase morreu quando tinha apenas sete anos. As sequelas do acidente doméstico lhe acompanham até hoje.

“Quando eu tinha sete anos, entrei numa porta de vidro. Estava brincando no prédio onde morava e simplesmente entrei na porta. Rompeu todos os ligamentos, a pele descolou do braço, cortou artéria, tudo”, conta Fagner.

O então garoto Fagner passou por uma cirurgia que durou mais de quatro horas e foi salvo. “Aqueles médicos salvaram minha vida”.

A partir dai começaram os problemas na vida do pequeno Fagner. Ele teve que passar por novas cirurgias para recuperar os movimentos do braço esquerdo que começou a atrofiar.

“Com o passar do tempo, meu braço esquerdo começou a atrofiar. Meu pai suspeitou que aquilo não era normal e me levou na AACD. Na cirurgia de emergência, alguns ligamentos tinham ficado grudados na pele, por isso eu teria que ser operado de novo. Meu pai vendeu o carro, pagou todos os exames, a operação e, graças a Deus, eu pude ter uma vida normal”, concluiu.

Por fim, Fagner revela que faz exercícios no CT Joaquim Grava em equipamentos adaptados pois não consegue fechar a mão esquerda.

“(Tenho) um pequeno déficit de coordenação. O lado (esquerdo) é mais fraco, não consigo nem fechar minha mão e, na musculação, preciso de um aparelho especial para conseguir fazer os exercícios”.