Diretoria cobra vitórias no Brasileirão, mas não pensa em demissão de Ramón

Danilo Vieira Andrade

Ramón Díaz demitido do Corinthians?
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A diretoria do Corinthians está cada vez mais pressionada pelos resultados no Brasileirão, mas, apesar da insatisfação crescente, uma troca de técnico neste momento parece improvável. A informação foi trazida por André Hernan, em matéria publicada no UOL, na qual ele detalha o pensamento interno do clube sobre o trabalho de Ramón Díaz.

“O objetivo do Corinthians é o Brasileirão. Na análise do Corinthians, e aí eu estou falando da diretoria, o Corinthians hoje subiu uma prateleira na questão da confiança. O time das copas, da confiança das copas, está dando mostras de que está entrando em campo no Brasileiro. Só que o resultado não está vindo. E não ter vindo resultado no sábado, tem uma questão ali da comissão técnica. Obviamente, trocar de treinador agora não compensa, pelo menos na análise de hoje. É a famosa pergunta: vai colocar quem agora? Há uma análise jogo a jogo, há uma pressão em cima de todos da comissão técnica e uma cobrança de melhora, que agora precisa vencer”, afirmou Hernan.

A cúpula do clube tem mantido a confiança no time, destacando que apenas ajustes pontuais são necessários para que o Corinthians “engrene” no campeonato. No entanto, o tempo está ficando cada vez mais curto, o que aumenta a pressão dentro do clube.

“O que se ouve na cúpula? Confiança das copas no Brasileirão, é um ajuste ou outro para o time engrenar, o problema é que o tempo está ficando curto. E aí a direção está começando a pressionar para tudo quanto é lado. Precisa vencer, precisa vencer. A cobrança está sendo alta dentro do CT hoje. Essa semana de Data Fifa vai ter uma cobrança no seguinte sentido: o time precisa não só jogar bem, mas principalmente vencer os jogos e não chegar no clássico contra o Palmeiras desesperado pelo resultado. Mudança de técnico nesse momento me parece totalmente improvável, na análise da cúpula do Corinthians”, completou.

O trabalho de Ramón Díaz continua sob intensa vigilância, com uma análise realizada partida após partida. Mesmo assim, a diretoria mantém a convicção de que trocar o treinador agora não seria benéfico, acreditando que o time pode reagir com o tempo que resta.