A Justiça de SP aceitou, nesta terça-feira (22), a denúncia do Ministério Público de São Paulo contra o presidente afastado Augusto Melo, do Corinthians, e mais três nomes ligados ao ex-mandatário, por conta do caso VaideBet.
O MP pede que os denunciados paguem indenização de R$ 40 milhões ao Corinthians, além do bloqueio dos bens dos acusados.
“Está muito claro os caminhos tortuosos e ilegais que o dinheiro percorreu a partir do momento em que saiu dos cofres corinthianos”, diz o Ministério Público.
A partir de agora, Augusto e aliados responderão um processo criminal e terão a chance de ampla defesa antes da decisão final do juiz.
O MP entende que o Corinthians foi lesado em R$ 40 milhões com o desvio da comissão da VaideBet pagos à Rede Social Media Design: R$ 1,4 milhões pela comissão e R$ 38.892.857,14 pelo rompimento com a Pixbet.
Augusto Melo publicou nota oficial após virar réu (leia abaixo).
O presidente do Corinthians, Augusto Melo, afirma que todas as acusações contra ele são falsas. Ele é vítima de um processo ilegal e repleto de nulidades e abusos, como o acesso a dados do Coaf sem autorização judicial e a participação da Policia Civil e do Ministério Público de São Paulo em um caso de competência da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, uma vez que envolve um contrato internacional.
O recebimento da denúncia pela Justiça é uma etapa formal do processo, que não altera em nada o curso da ação. A defesa vai impetrar os habeas corpus necessários com o objetivo de fulminar esse processo kafkiano e ilegal.
O presidente Augusto Melo nada deve e nada teme, por isso já solicitou o fim do sigilo que impede o acesso da torcida corinthiana à íntegra dos documentos da ação. A defesa também solicitou que as autoridades competentes, a PF e o MPF, cuidem do caso. Está em curso ainda uma investigação defensiva, conforme regulamentado pela OAB, que comprovará a inocência do presidente legitimamente eleito do Corinthians.
Augusto Melo segue confiante de que a verdade prevalecerá e reitera seu compromisso com a retomada da organização financeira do clube, que sofreu grande retrocesso desde que ele foi retirado do cargo por seus adversários políticos, que hoje conduzem uma gestão conhecida pelo não pagamento de obrigações e depreciação do clube dentro e fora de campo.