Foto: Agência Corinthians |
Perguntado sobre a estreia como titular do Timão, Xavier falou em ‘sonho realizado’ e lembrou de quando assistia jogos do Corinthians numa pequena televisão na cozinha quando criança.
“Foi um sonho realizado. Eu sempre fui corintiano. Eu era muito e ainda sou muito fanático. Tinha rituais antes dos jogos. Tinha uma bandeira, se eu não esticasse a bandeira… Eu via os jogos na cozinha, porque minha vó era brava e não deixava ver os jogos na sala. Ela via novela, outros programas. Eu via na televisãozinha da cozinha. Eu esticava a bandeira e colocava um santinho, na época eu era católico. Eu tinha que fazer aquilo para o Timão ganhar”, relembrou Xavier.
Zagueiro até o sub-17, Xavier foi deslocado para outra posição por conta da imposição física e bom controle de bola. O zagueiro Gil, titular da defesa alvinegra, é referência do meio-campista.
“Até o sub-17 eu era zagueiro. Eu sempre me inspirei no Gil. Tinha um celular pequeno e colava a foto dele. Desde lá de trás, ele foi meu espelho. Passei a ser volante na Ponte Preta. O Paulinho (ex-técnico de Xavier na Macaca) me colocou de volante. Foi ali que eu precisava evoluir tecnicamente. Foi ali que passei a ser volante. Contei isso para o Gil, e a gente brinca bastante”, revelou.
Xavier também relembrou momentos como torcedor do Corinthians. A Libertadores e o Mundial de 2012 não saem da memória do volante de 20 anos. Ele citou Cássio, Sheik, Paulinho, mas frizou mesmo o nome de Jorge Henrique, ex-atacante do Time do Povo. “Gostava muito”.
“Com certeza, Libertadores e Mundial. O quanto que eu chorei… Vendo o Cássio, Sheik, todos os jogadores ali. Eu gostava muito do Jorge Henrique. Era apaixonado pelo Corinthians. Os jogos contra Boca Juniors e Vasco (pela Libertadores), que Paulinho fez gol e Cássio aquela defesa. E o Mundial, quando chegamos no topo do mundo, graças a Deus”, contou o volante.
VEJA MAIS:
Há convicção no Corinthians que surgiu um Pedrinho melhorado
Romero pode ir a rival do Corinthians
Gaviões lança projeto para salvar Corinthians das dívidas
Sornoza faz “gol que Pelé não fez” no Equador; assista
Lembra dele? Mendoza desejo de dois gigantes europeus