O técnico Fábio Carille deixou o Corinthians na metade da temporada e com um baita problema: reorganizar toda uma comissão técnica e uma equipe que jogava um bom futebol. Além disso, o novo treinador do Al-Wehda, da Arábia Saudita, havia afirmado meses antes que só deixaria o clube caso fosse demitido.
A polêmica saída dividiu torcedores alvinegros. Enquanto uns defendem a saída do treinador alegando ser impossível recusar tamanha oferta, outros condenam Carille justamente por ter dito o contrário meses antes.
Para elucidar um pouco a questão, o técnico Muricy Ramalho, em março, numa entrevista ao canal Desimpedidos, do Youtube, talvez mostre o erro de Carille. O treinador tricampeão brasileiro pelo São Paulo entre 2006 e 2008, recebeu proposta semelhante enquanto estava no auge da equipe rival e reagiu diferente à oferta.
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Ao lembrar de uma oferta absurda do Qatar enquanto estava ganhando tudo no São Paulo, mas peitava dirigentes e não escalava jogadores de empresários no time, Muricy lembrou um papo que teve com o então presidente Juvenal Juvêncio.
“Se você me garantir que eu fico até o final do ano eu rasgo isso agora, se for se juntar com quem quer me derrubar eu vou agora”, disse Muricy ao ex-presidente são-paulino. Na sequência, o ex-treinador recebeu forte pressão familiar por não aceitar a fortuna oferecida pelo clube do Qatar. “Vocês precisam aprender a cumprir os compromissos”, disse Muricy aos familiares.
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